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55ª Crónica

Lisboa 

 19-7-2015

17hH 00MN

55 º

Tema:

"ENTRE A FÉ E A CRENÇA..."

Meus queridos leitores, antes de iniciar a minha crónica desta semana, gostaria de, publicamente fazer uma declaração.

Aliás, várias, linha por linha, e pode ser uma, ou mais, assim me ocorram enquanto escrevo.

Todas elas têm a ver com questões que se prendem com o DEÍSMO (expressão de uma posição filosófica e também religiosa que aceita a ação divina na criação do mundo, convicção esta conquistada não por revelações de Deus, mas sim pela compreensão racional da Divindade, Esta saber nasceu no final do século XVII, na Inglaterra, fruto das teorias elaboradas por Lord Herbert Cherbury), o TEOCENTRISMO (palavra de origem grega θεóς, theos, "Deus"; e κέντρον, kentron, "centro") é a doutrina que considera Deus o fundamento de toda a ordem no mundo.[]  É o Deus da Revelação judaico-cristã e não o "Deus dos Filósofos", e por fim, o ANTROPOCENTRISMO (do grego άνθρωπος, anthropos, "humano"; e κέντρον, kentron, "centro") é uma concepção que considera que a humanidade deve permanecer no centro do entendimento dos humanos, isto é, o universo deve ser avaliado de acordo com a sua relação com o Homem, sendo que as demais espécies, bem como tudo mais, existem para servi-los. O antropocentrismo coloca o homem no centro do universo, postulando que tudo o que existe foi concebido e desenvolvido para a satisfação humana, retira Deus do centro do Universo).

Após este esclarecimento, para mim próprio, enumero o seguinte:

 

  • Antes de mais, antes de qualquer filosofia ou religião, considero-me uma ser completamente identificado com os princípios ECUMÉNICOS, sim, sou orientado em tudo o que tenha a ver com o divino, como alguém que tem uma visão, no sentido lato de ser alguém que só pode dar o passo seguinte à luz dos valores ecuménicos, que designa a busca da unidade entre as religiões. Ou seja, para mim não há religiões de 1.ª e religiões de 2.ª, ou apenas a minha é que está certa e todas as outras são uma farsa. Não, eu acredito que juntando esforços, e os valores nobres de todas as formas de religião, podemos ser e ter um mundo melhor, a questão é que, muita gente ligada a uma ou outra religião, não só não se vê representado nesta postura ecuménica, como usa a religião não fazer a paz, mas sim para promover a guerra. Assim, primeira lição que eu aprendi, de nada adianta dizer que sou desta ou daquela religião, se o suporte moral que tenho de ter para estar na mesma, não tem como “pano de fundo” o sentido ecuménico;

  • Neste ponto, posso, sem mais delongas, dizer abertamente e dar testemunho vivo de que sou de Cristo, da Igreja de Cristo, sou Cristão, em casa, no trabalho, com os meus amigos/as, eu não receio dizer: - EU SOU CRISTÃO! Sendo que, dentro da enorme legião que segue Cristo, estou definitivamente ligado à prática da minha Fé em Cristo, segundos os preceitos emanados da Igreja Católica Apostólica Romana, e tenho no Santo Papa, o meu líder religioso. E aqui está, este ponto seria incompleto se não referisse que, pese ser CATÓLICO APOSTÓLICO ROMANO, mergulhado que estou no tal imenso e maravilhoso espírito ECUMÉNICO, aceito e respeito todas as outras variantes do Cristianismo, sejam eles os Protestantes, Luteranos, Anglicanos, Calvinista, ou Ortodoxos. Ou então, fora desta esfera dos Cristão, que sejam Judeus, Hindus, Budistas, Muçulmanos e outras que seria impossível agora enumerar. Gosto de saber um pouco de todas elas e gosto de debater sobre as mesmas (não discutir de forma acesa e sem um espírito aberto). Aliás, penso que todas as religiões, aliás, não penso, sei que todas elas têm no seu íntimo, no seu âmago, princípios de paz e comunhão, basta não sermos cegos, obtusos, fechados e fundamentalista para perceber isso, porque o “pior cego é o que não quer ver”.

  • Sendo que me assumo como um crente em Deus, aqui tenho dois momentos que me ligam a essa figura maior. E que têm a ver com momentos diferentes da minha vida, mas que para mim são incontornáveis, refiro-me numa primeira fase ao TEOCENTRISMO, em que de facto, tenho como pilar, e isto é muito importante, a minha FÉ é a ideia de que Deus é indubitavelmente o fundamento e o criador de toda a ordem e de todas as coisas no mundo. Se quiserem, por outras palavras, para ser Católico Apostólico Romano, para ser Cristão, sei que não posso escapar a uns quantos DOGMAS DE FÉ, eu tenho-os, e assumo. Mas sim, sou um homem de FÉ, em tudo o que me rodeia, nas pequenas e grandes coisas. Num segundo momento, já mais numa fase adulta, não que tenha descredibilizado a ideia de que Deus é o centro do Mundo e de todas as coisas. Tenho uma forte ligação, aqui um pouco mais racional, mas não muito, ao DEÍSMO! Isto significa que não estou perante apenas uma posição religiosa, mas olho Deus como uma reflexão já não só de oração, mas também de reflexão filosófica em que que aceito a obra divina (DEUS) na criação do mundo, não por revelações de Deus, mas sim pela compreensão racional da Divindade. Ou seja, há para mim uma aceitação também de Deus que já roça um pensamento racional, e não apenas porque me foi incutida a ideias de DEUS, sem perguntar, ou seja, eu sou uma mistura de FÉ, e os seus DOGMAS, e de uma certa RACIONALIZAÇÃO da ideia de DEUS, mas aqui a palavra é sempre FÉ.

  • Por fim, confesso a minha não fé nos homens nem a minha não fé na humanidade, mas sim a minha CRENÇA na humanidade e nos homens, na sua capacidade de criar, inventar e tudo o mais o do que o ser humano é capaz de fazer. Pode parecer surpreendente, ou até contraditório, mas não é, pelo menos, para mim não é. E aqui revejo-me no ANTROPOCENTRISMO, em que coloco o se humano no centro do universo, como o criador, como o inventor, como aquele que tal como Deus, para bem e para o mal, cria vida e tira vida, no fundo acredito que há uma certa humanidade desumana, que se acreditam verdadeiros Deuses, basta referir alguns dos maiores assassinos em massa da história, algo que me vou abster de perder tempo com eles e com os seus nomes e acções. Mas também há os que brincam aos Deuses nos laboratórios, e criam curas para doenças antes mortais, ou para aqueles que colocando em risco a sua própria vida, salvam a de outros. E esta verdade é algo à qual não podemos fugir! Não tenho a menor dúvida, e agora vou misturar conceitos, de que certos homens foram uns santos homens (não no sentido milagreiro), veja-se o paradigmático caso de Ghandy, e de tantos e tantos outros que pela paz, pelo amor, mesmo professando uma religião diferente, tiveram acções dignas de serem obra de Deus, de um Deus que tem mil nomes. Não será Deus, o Deus dos mil nomes, que leva a que, tal como monges numa clausura, leva investigadores a passarem a sua vida fechados em laboratórios à procura de uma cura? É por isso que que eu tenho uma enorme CRENÇA na humanidade.

Para mim, resume-se a uma enorme FÉ, por via do divino e no divino, e nas suas acções e intervenções, e uma enorme CRENÇA nos Homens

 

Assim, deambulo de uma forma muito natural entre o esoterismo e o exoterismo, que apenas por uma letra, são coisas totalmente diferentes. Mergulho e vivo intensamente o ESOTERISMO próprio da religião, e do que ela encerra em si como algo oculto e por desvendar e ai, estou no campo do ser Católico Apostólico Romano, que deambula entre um TEOCENTRISMO e um DEÍSMO, mas assente numa enorme FÉ, e um EXOTERISMO, que eu ligo ao ANTROPOCENTRISMO, em que tudo é mais público e revelado, apenas se guarda segredo, não por ser sagrado, mas porque ele, o segredo, “é a alma do negócio”! E neste ponto, estou no campo da CRENÇA no Homem, e nas suas capacidade de em muitos casos melhorarem o mundo, sendo que há uma outra metade, que o tenta destruir.

 

Entre a FÉ e a CRENÇA, titulo desta minha crónica, em que parecia haver uma dúvida em mim, mas que de facto não, é uma afirmação, apenas propositadamente não coloquei no inicio um ponto de exclamação.

 

Tenho a certeza que o meu percurso de vida se resume a eu ser um homem de fé no divino, e um homem com uma enorme crença no ser humano, naqueles que me rodeiam.
E mesmo quando vejo tragédias a acontecerem, eu não minto, a minha fé vacila, e eu pergunto: - Mas meus Deus, por que razão isto acontece? Sim, ela pode vacilar, mas não a perco, e dou testemunho público dela.

Da mesma forma que quando vejo acções humanas desumanas, eu penso que a humanidade está perdida, até que vejo uma imagem de alguém pobre a ajudar alguém ainda mais pobre, ou alguém a arriscar a vida para salvar um animal, e eu penso para mim que nem tudo está perdido.

 

É assim este vosso amigo Duarte de Lemos e Menezes, um homem que vive entre a Fé e a Crença!

 

E assim me despeço,

Duarte de Lemos e Menezes

54 º

54ª Crónica

Lisboa 

 11-7-2015

17hH 00MN

Introdução

A semana passada escrevi um poema sobre a 1 ª vez!

Percebi que teve imensas visualizações e que as pessoas gostaram.

Resolvi então de uma forma mais minuciosa, escalpelizar e  pormenorizadamente a 1 ª vez que o meu poema tratava, como tal hoje a minha crónica é a sequência da crónica da passada semana.

 

Se não leu entre neste link e leia a crónica passada para melhor perceber esta! 

Disponível em: www.duartemenezes.com/Arquivo

Tema:

"A 1 ª VEZ"

 

Resolvi, depois de escrever, num lampejo, o texto/prosa poética que acabastes de ler, e que me inspirou para a crónica. Poderia escrever de muitos assuntos, carrego em mim, acreditem, meus queridos, uma série de temas que mais dia, menos dia, terei obrigatoriamente de colocar “preto no branco”.

Ensaiei um e outro assunto, mas o termo: a 1.ª vez, não me saía, curiosamente e teimosamente, também pela 1.ª vez, desde que escrevo as minhas crónicas, da minha cabeça.
E escrevi, timidamente, como podem confirmar, no título “ A 1.ª vez”, e aqui estamos, eu para todos vocês, mas como presumo que o estejam a fazer em privado, na nossa intimidade, eu e você, meu querido/a leitor/a.

Há de facto uma 1.ª vez para tudo e em todas as áreas da nossa vida, mas o que me “acossou” o pensamento não foi o primeiro choro, a primeira mágoa, o primeiro ordenado, a primeira viagem sozinho, foi directamente relacionada para a área bem demarcada que são os relacionamentos humanos, e tudo o que os envolve, desde o primeiro encontro a sós, a primeira vez que se anda de mão dada (que se vais perdendo, infelizmente, com o passar do tempo), o primeiro beijo (e dentro do beijo, os vários tipos de beijo, que, para não apimentar muito, não exemplifico, pois sei que nas vossas cabeças estão a ver a gradação de beijos que existem, fico-me apenas com o primeiro beijo de encostar os lábios…), e claro, da primeira vez que se toca, ou se passa perto de uma parte mais privada, mas não assim tão privada, do corpo do companheiro ou companheira, e essa parte tão íntima, pode ser por a mão na perna, ali já perto do joelhos, quantos e quantas me estão a ler, sentiram um abrasão no coração ao por a mão ou a sentir a mesma? Mais uma vez, escuso-me, pois sei que cada um de vocês, sabe de como este tocar, também vai crescendo, subindo ou descendo, depende da “técnica de abordagem” até chegar, segundo dizem e eu digo também, ao “paraíso”… embora cientificamente tenha outro nome, sei que me entendem.

Tudo é magia na primeira vez, e é aqui que eu penso que tenho uma visão diferente da maioria em relação à 1.ª vez.

 

Primeiro conflito: A questão da 1.ª vez confunde-se com a questão do 1.º amor! Para mim, e se acompanharem o meu pensamento, o nosso 1.º amor não tem de ser a primeira pessoa com quem namoramos, nem tão pouco, com quem nos junta-mos ou casamos. Mais! O nosso primeiro amor não tem de ser na adolescência, embora, de uma forma quase de “conto de fadas” tenhamos tendência para pensar assim, no entanto, o primeiro amor, aquele que fica teimosamente marcado em nós, pode ter acontecido já numa idade mais tardia, aos vinte anos, aos trinta, aos quarenta, sei lá, há uma infinidade de possibilidades. E depois, a questão de a 1.ª vez, para dar lógica com o que escrevi anteriormente, não teve de acontecer obrigatoriamente com o nosso 1.º amor, há coisas que aconteceram antes, com pessoas que nós gostávamos e amávamos, mas não era aquele 1.º amor, que como referi, deixa marca no coração como ferro em brasa em carne. E quando digo antes, digo também depois do 1.º amor, pois parece que há uma espécie de fatalidade que leva a que milhares se separem do seu 1.º e verdadeiro amor, e isto só tem, para mim, uma explicação: meus querido, por vezes, tantas vezes e vezes de mais, só AMAR não chega, mesmo que a pessoa seja a tal! A pessoa seja realmente o 1.º amor e deixe a tal marca na alma e na carne viva! Mas seguindo o pensamento, há coisas que acontecem pela 1.ª vez, depois do 1.º amor! Várias coisas concorrem para isso, entre elas, a nossa maturidade ou, em alguns casos, a falta dela, em que queremos coisas diferentes e fazemos coisas diferente, e lá está, por maturidade ou por rebeldia. (Bolas, como somos complexos).

 

Segundo conflito: A primeira vez não tem de ser boa, nem, por oposição ser má. Eu prefiro pensar que a 1.ª vez é apenas isso, a 1.ª vez, e prefiro não tentar nem mensurar se foi boa ou má, e muito menos colocar em palavras para o meu companheiro/a, é de mau gosto, mas muita gente o faz, mas pior, muita gente, e desculpem, tem a distinta lata de perguntar se foi bom!? E para piorar, há os que perguntam se foi bom, por ser a 1.ª vez, e se não foi, o que é pior ainda, perguntam se foi melhor que as outras vezes com outras pessoas!?!?!? Meninas e meninos, é fugir deste tipo de pessoa, nasceu com um ego enorme, mas com uma falta de confiança, não precisa de amor e carinho, mas de suporte positivo para alavancar a sua moral feminina ou masculina! Por isso, eu acho que não se deve revelar se é ou não a 1.ª vez de tudo que se faz, eu penso que é preferível sentir a 1.ª vez, do que quer que seja, no campo da intimidade, para dentro, saborear o momento… sentir como os indicadores internos estão reagir… uma espécie de avaliação ao segundo, e “on job”… Mais tardem quem sabe, se possa partilhar, com alguma distância, esse momento, e surpreender o companheiro ou companheira com essa informação dizendo um: - lembras-te naquele dia em que….? Sabes, foi a minha 1.ª vez… e foi bom…! Aconselho a que se foi mau, não o façam, bom, a não ser que seja em fim de carreira sentimental, e em vez de se dar murros nas paredes, partir objectos, e alguns com valor, ser venenoso/a e dizer: - lembras-te naquele dia em que….? Sabes, foi a minha 1.ª vez… e tu foste a minha 1.ª grande desilusão… devia ter pressentido que não eras pessoas para mim…. (sim eu sei, é um conselho mauzinho, mas poupa limpezas e danificar património, penso logo nos pratos, jarros e outros objectos, credo). Temos três ideias, a 1.ª vez, o 1,º amor e a 1.ª desilusão, e nenhum deles pode coincidir em tempo, e idade, é mesmo uma coisa aleatória. Já agora remato, quando a coisa dá para o torto, sei que não é ético dizer isto, mas se nos magoam merecem, que é dizer, a juntar ao que escrevi antes: - as minhas amigas e amigos bem me avisaram, e a minha mão bem dizia que tu não eras boa rês, ou a minha prima por parte do lado do meu pai, cunhado do meu tio-avô, que lê cartas e búzios, me dizia que ia haver uma nuvem cinzenta na minha cabeça, e se não é o teto do carro, só se podia estar a referir a ti! A gente sabe que está ser maus, mas às vezes alivia, mas não cura a dor e a mágoa, de forma imediata, infelizmente.

E agora, para terminar, sem conflito:

Para mim, a 1.ª vez é sempre uma 1.ª vez, e tenho em mim que há coisas que já fizemos com outras pessoas, mas uma coisa é certa sempre, com uma outra pessoa, meus queridos, dêem as voltas que derem, é sempre a 1.ª vez, e mais, há coisas que já fizeram, mas que com aquela pessoa é a 1.ª vez, e vamos sentir coisas novas, pela 1.ª vez, daquilo que já fizemos com outras, mas que com a que estamos no momento é a 1.ª vez! Confusos? Leiam outra vez! Até para mim é! E foi eu que escrevi, mas tem sentido, para vocês, esta pode ter sido difícil porque foi a 1.ª vez que leram, à segunda vão perceber coisas novas e diferentes, e até entender melhor! Como tudo na vida.

Naturalmente que para os mais românticos e que teimam em acreditar no amor, eu teimo, o facto de a 1.ª vez ter uma série de variáveis, é uma esperança, acreditem, não há uma idade para se fazer isto ou aquilo pela 1.ª vez, há pessoas que nos podem é proporcionar, por outras tantas variáveis, sendo uma delas a experiencia de cada um, uma 1.ª vez de algo, e no campo do amor e do sexo, está longe de tudo ser descoberto, no campo particular do sexo, eu diria que é para mim o único livro que será sempre e para sempre uma obra, não inacabada, mas sim, sempre em aberto, todos os dias, algures, alguém descobre uma forma nova de fazer algo, e ainda bem, embora, confesso, seria preciso de viver tantos anos Matusalém que é conhecido por ser o personagem que teve mais longevidade de toda a Bíblia, tendo vivido por 969 anos, para experimentar o todas as posições do kamasutra, sem falar nos anexos! Porque penso que ambos estão em comunhão, amor e sexo serão sempre uma obra inacabada!

Para mim, ainda há algo a dizer sobre a 1.ª vez, e que se prende não tanto com o momento em que ele está a decorrer, e que ai, em pleno acto, pode ser bom ou maus, mas sim os calores, a ansiedade, o nervoso miudinho de quando vamos estar com alguém pela primeira vez, apesar do nervoso, da ansiedade, é sempre bom, e sonhamos, temos os nossos medos, mas é sempre bom… sempre, e eu confesso, recentemente estive a viver a minha 1.ª vez, e foi um deslumbre o esperar pelo dia, a contar os dias, as horas e os minutos, certo de uma coisa, meus querido, na 1.ª vez, não tem que acontecer tudo de uma vez, pela 1.ª vez, por vezes apenas o estar, sem mais nada, numa comunhão de pensamentos, que para mim, há uns tempos aconteceu pela 1.ª vez, sem outros acontecimentos mais íntimos, foi bom, o que é, reforço, é muito mas muito bom, pois foi a minha 1.ª vez, em que numa 1.ª vez, nada (fisicamente se fez), mas que me soube tão bem.


Em resumo, há esta trilogia que não tem de ser necessariamente cumulativa no tempo, mas pode coincidir:

  • A 1.ª vez,

  • O 1.º amor e

  • A 1.ª desilusão!

 

O ponto 1 e 2, deixam-nos a todos, principalmente os que já vão tendo mais idade, a esperança de que ainda se pode amar como nunca se amou, e retirar experiências novas, até ao fim dos nossos dias!

O ponto 3 tem as mesmas competências, pela negativa dos pontos 1 e 2 nomeadamente, e que esperamos e eu espero que não me aconteça, nem a todos vocês, meus queridos amigos e leitores.

Beijos e abraços deste vosso Duarte Menezes


 

53ª Crónica

Lisboa 

 05-7-2015

15hH 00MN

53 º

Introdução

Hoje a minha crónica semanal é em jeito de poema dirigido a todos vós, mas também a alguém em especial... muito em particular mesmo...

Numa noite quente de verão, no meu terraço, tendo por companhia os meus cães e uma taça de vinho tinto escrevi este poema na inspiração do momento.

Tema:

"A 1 ª VEZ"

A 1ª vez algures numa noite quente de verão, tendo por companhia as estrelas e o luar num quarto de hotel qualquer, por detrás daquelas organzas escondia-se o pecado original, algo que o pecado quis pecar daquela maneira…, daquela forma….

A 1ª vez fica-nos marcado na nossa mente, na nossa sabedoria como um dia disse o poeta:

 

" Algo de incontornável guardado na minha memória".

 

A 1ª vez deixa sempre um vazio por acabar… e algo para recomeçar de novo.

A 1ª vez deixa sempre a vontade de repetir e nessa 1ª vez a felicidade, a consolação de te ter tão perto e tão junto foi uma emoção, uma comunhão que não cabem as palavras do infinito. Naquela noite abrasadora de tanto calor humano carregada de sentimentos e palavras mil que ficam guardadas num cofre e na minha memória que pertence a nós os dois apenas. 

Podem pensar, podem imaginar, podem falar, mas jamais sabem a verdade… essa mesma verdade só tu e eu sabemos e não compartilhamos com o mundo.

Mundo esse que é só nosso!

A 1ª vez deixa sempre algo para prosseguir e continuar nessa “estrada” que é a união de dois corpos transformado numa só mente.

 

A 1ª vez é sempre a 1ª vez!

 

In Duarte de Lemos e Menezes

 

Uma boa semana para todos!

52ª Crónica

Lisboa 

 24-6-2015

14hH 00MN

52 º

Tema:

"Esta é a minha mensagem para todos vós"

Olá a todos!

 

É com uma enorme emoção, e uma genuína e sentida alegria, que vos vejo aqui e hoje, a todos vós presentes, para celebraremos o meu aniversário. Diz-me o calendário que nasci no dia mais longo do ano, por ser o Solstício de Verão. Penso que de alguma forma isso se reflectiu na minha vida até aos dias de hoje, mais horas o dia tivesse, mas eu o viveria intensamente, mais de mim daria à minha família, clientes e amigos.

 

Como não poderia deixar de ser, aqui fica o meu agradecimento, carregado de amor e gratidão, aos meus PAIS, razão e emoção que os uniu e permitiu eu estar aqui, eu sou o fruto desse amor. Agradeço a DEUS/JESUS CRISTO, que são a mesma pessoa, meu companheiro diário de viagem, que me suporta, que me guia, que me protege, apenas e só de dizer o seu nome, e que sinto já se ter cruzado no meu caminho, não na forma de Deus, pois não sabemos qual ela é, ou na de Cristo, que temos alguns desenhos, mas num corpo humano, na pessoa de alguém, que em momentos de grande tristeza, dor, de abandono e traição, essa pessoa, por vezes uma inesperada pessoa, veio em meu socorro e auxilio, me estendeu a mão e me deu palavras de incentivo, coragem e força, que me ajudou a limpar as lágrimas e a seguir em frente, e a chegar onde cheguei, e a chegar até vós, aqui presentes. Pergunta? Não terá sido Ele? Deus, ou o seu Filho? E quantas destas personagens acabam por desaparecer da nossa vida? Pensem para vós? Como se a sua missão estivesse cumprida?

 

Agradeço, naturalmente, às minhas CLIENTES, são elas o pilar que me sustenta, eu cuido delas e elas cuidam de mim, e permitem-me ser o Duarte que sou e viver a vida que vivo, dou muito de mim a elas, mas recebo de todas elas muito mas muito mais.

 

E por fim, a todos vós aqui presentes, meus amigos, apenas isso, AMIGOS, como se fosse uma coisa simples isto de ser amigo. Quando todos sabemos a complexidade que é a amizade. Cada um de vós tem estado na minha vida e caminhado ao meu lado, e por isso, estão aqui, por serem meus AMIGOS, e são todas amizades diferentes, o que vos une entre vós é apenas o termo AMIGO/A, o que vos une a mim, individualmente, é que é literalmente diferente.

 

Cada um de vocês é como uma impressão digital, e como tal, única! Uma marca indelével, e diferente e inimitável, e isso, manifesta-se pelas coisas que já passei, partilhei e vivi com cada um de vocês. Vejo a vossa amizade como um “sacramento” que nos une, e por mais quilómetros que nos distanciem, sigam por onde tenham de seguir, o que passámos e vivemos, jamais sairá das nossas memórias e corações.

Naturalmente que a carta que estão a ler e a escutar é igual para todos, mas se olharem para a vossa direita, esquerda e em frente, ou para outras mesas, vão ver pessoas que nunca viram, outras sim, mas é ai que está a magia deste dia, cada um de vocês está aqui por razões diferentes daquele que está à vossa direita, esquerda, em frente ou na mesa mais além, por isso lê-me: - Tu, que lês e me escutas, estás aqui porque és meu amigo/a, e porque és diferente de todos os outros!

 

E é essa diversidade que dá mais alegria e cor a esta minha/vossa festa, minha e vossa, porque a vivemos em comunhão.

 

Por fim, uma palavra para o meu grande amor, uma verdadeira VIP, a minha mais nobre e importante convidada, já esteve na minha festa dos 25 anos de carreira, e agora no meu aniversário dos 45 anos. É um amor que não consigo explicar, exprimir, é um amor que me emociona, que me derrete os sentidos só de a contemplar, falo, naturalmente, da minha afilhada, que segundo os dicionários, e bem, pois identificou-me com a explicação por eles dada, afilhada é aquela pessoa que foi apadrinhada por alguém, através de um formalismo e passou a ter um padrinho, e, no sentido figurado, alguém que se encontra sob sua protecção. Confesso apenas que não sei se sou eu que a protege, ou é ela, e lá está, na sua pureza, que me protege a mim. Serás, eu espero, sempre a minha mais VIP convidada de e em todas as festas.

 

Não é para mim, naturalmente, um dia qualquer, é o dia do meu quadragésimo quinto aniversário, e para alguém que como eu, que celebra cada dia com uma desmedida alegria, apenas e só por estar a viver esse dia, leva-me a repetir tantas vezes a expressão: - Amo a vida! Celebrar mais um ano de vida, a acrescentar aos que já foram sendo celebrados para trás, é, sem desprimor, o melhor presente que eu posso receber, tudo o que vivemos hoje aqui, decorre do meu nascimento, e penso que se por um segundo pensarmos nesse momento, o da natalidade, de toda a ternura que a envolve, então, poderão compreender a minha visão, este momento é para mim especial, como já referi, porque amo a vida, mas principalmente porque me transporta para um tempo mais antigo, um tempo em que, acabado de nascer, fui colocado nos braços dessa grande mulher que é a minha Mãe, no fundo, que são todas as Mães. Esteticamente podemos não ser a coisa mais bonita de ver, mas aos olhos das nossas Mães, somos já os mais belos, mas há algo que somos naquele momento, e que se vai perdendo ao longo da vida nos somos, que é sermos genuinamente PUROS! E se esteticamente vamos evoluindo, melhorando, tornando-nos mais ou menos sofisticados, uma coisa é certa, aos olhos das nossas Mães, somos e seremos sempre os mais belos e formosos, olhos de Mãe… está tudo dito!

 

Mas isso é o de somenos importância, a parte estética, e desculpem-me, porque me emociono apenas por pensar nisso, sinto que eu, e acho que a maioria de nós, neste dia, no dia do nosso aniversário, que não é mais do que celebrar o nosso nascimento, voltamos a ser recém-nascidos, não na forma física, mas sim na PUREZA. Acredito piamente que uma vez por ano, voltamos a ser aquela “coisinha” aparentemente insignificante e até um pouco estranha, mas PURA, com toda a sensibilidade à flor da pele, ainda que de forma involuntária, reagimos de forma genuína a tudo, à fome, as dores, aos carinhos, e também é assim neste dia que se repete anualmente, ficamos mais “moles”, mais sensíveis, mais vulneráveis, basta um gesto surpreso, um carinho, aparentemente igual ao dos outros dias, e as lágrimas caem-nos abundantemente pelo rosto. Nesse dia até nos esquecemos de quem gostamos menos, não interessa a razão, e nesses dias acontecem reconciliações surpresa, porque estamos mais puros e mais sensíveis, digo eu, e falo por mim! Não deixa de ser curioso que aquilo que sentimos individualmente no nosso aniversário, a pureza, a sensibilidade, até o perdão, no dia em que relembramos o nosso NATAL, aconteça também quando celebramos o NATAL (nascimento) de um menino que dá pelo nome de Jesus? Só que em vez de ser uma emoção individual, é um fenómeno de massas, colectivo.

 

Quero por fim que saibam que olho a vida sempre pelo lado mais positivo, sim, é verdade, por maldade de alguns, e outras não, já cai uma e outra vez, Jesus Cristo também, na sua caminhada, caiu e voltou a erguer-se, não me estou a comparar, que se saiba, no entanto, não me vejam como uma Fénix Renascida, porque o não sou, porque a Fénix renasce, precisamente das cinzas, de um cinzento sem vida, não, das vezes que me reergui, não foi nem poderia ser com o mesmo significado de Cristo, mas muito menos de uma Fénix, porque eu sou cor, sou vida, já cai? Sim! poderei cair novamente? Sim! Mas o processo não é nem religioso nem mitológico, é um processo interno de uma mente forte que se REINVENTA, repito REINVENTA.

 

Porque eu sou Duarte Menezes, muitos em um, a diversidade na unidade!

 

Obrigado a todos pela vossa presença!

 

20 de Junho de 2015

 

 

 

51ª Crónica

Lisboa 

 15-6-2015

15hH 00MN

51 º

Tema:

"Festa de Aniversário – Preparação"

Cumprimento-vos a todos os que me lêem.

Hoje, porque se aproxima a minha festa de aniversário, onde espero celebrar com os meus convidados, da melhor forma possível, os meus 45 anos, penso que se impõe, perante os meus leitores, partilhar um pouco da azafama, embora uma azafama salutar, de organizar uma festa. Parece um processo simples, mas na realidade não o é de todo.

Meus queridos, até chegar ao momento da festa, em que de forma descontraídas os convidados chegam e vivem a mesma, apenas com a legitima preocupação de que esta corra bem, e seja animada, e dela possam levar boas recordações, muito tempo antes, “muita água terá de corre por debaixo da ponte”.

                                               

A primeira coisa a pensar quando se pensa em organizar uma festa, é, obrigatoriamente pensar quem são os convidados. Mais uma vez vos pode parecer algo de muito simples, mas não o é de todo. Principalmente se a questão logística do número de pessoas que vamos convidar se limita a um determinado número que não pode ser ultrapassado, sendo que um dos mais recorrentes é o do limite de lugares que o lugar escolhido pode receber.

No entanto, eu tenho, quando preparo a minha lista, desde há muitos anos, três critérios para os convites a enviar, a saber:

 

  • Os meus familiares diretos e meus amigos mais próximos, (o que já dava uma lista por si só e provavelmente já não haveria lugar para mais, dai ter que haver uma enorme gestão);

  • Algumas das minhas clientes a quem me une uma relação de amizade e de convívio fora do espaço profissional (e aqui tinha já outra sala “ocupadérrima”);

  • Algumas pessoas que ao longo do ano me foram, ou vão convidar, para as suas festas.

 

Como já se devem ter apercebido, só estes três critérios, já dão para não uma, mas uma dúzia de listas, mas pelo menos, como referi, tenho um critério, e aconselho o mesmo, tenha um critério, não deixe ao acaso.

A lista, como é natural, tem de respeitar o número de lugares, sendo que pode ser um pouco alargada porque há a lista dos que vêm para o jantar, e restantes actividades, e aqueles que por uma ou outra razão, vêm apenas após o jantar, onde o espaço é recriado e tornado numa imensa pista de dança.

A lista de convidados, por razões externas, pode ter de ser alterada pontualmente, mas é algo a evitar. Assim, ter de escolher, é sempre isso mesmo, o drama de ter de escolher, e por se saber que há quem devesse estar na lista, mas por razões de logística, como referi, não podem estar. Confesso que fica sempre um amargo de boca.

 

Depois sim, começa a grande azáfama. Sendo que o lugar já foi escolhido, e a lista organizada em função dos números de lugares, todos os pormenores têm de ser pensados e negociados, gerir diferentes opiniões, sendo que a mais importante e a final, é a de quem organiza. E aqui, já tendo o espaço, há que pensar em imensas coisas, deixo aqui apenas algumas:

 

  • Tratar dos convites. Não se trata agora apenas da forma e conteúdo do mesmo, mas também de como os enviar. Da forma tradicional? Ou utilizando ferramentas mais recentes e ecológicas da era digital?

 

  • Qual vai ser a ementa? Aliás, quais as ementas? Assim é mais correto, pois antes da refeição principal, há sempre, aquando da receção, por parte do anfitrião da festa, um “cocktail”, este período é utilizado para se cumprimentarem as pessoas que vão chegando e para o momento das fotos. Se o “cocktail” não é muito difícil de decidir, já os pratos principais e sobremesas, são bem mais complicadas, sugiro sempre que se procure algo que seja simples, mas sofisticado, não é impossível, acreditem, a cozinha actual está num nível tão avançado que, com a arte de empratar, também a ter em conta, um prato simples, tem um ar sofisticado, e, desculpem a popular expressão: “os olhos também comem”;

 

  • Qual a decoração das mesas? Será que se pretende criar um ambiente único e homogéneo? Ou pequenas “ilhas” diferenciadas e temáticas, não de mesa para mesa, como é óbvio, mas sim, de ambiente para ambiente, da zona de receção, para a sala? Mas também, e aqui há que ter um redobrado a triplicar cuidado, que é, também uma arte, e que se trata da delicadíssima empresa de saber quem colocar com quem em cada mesa. E refiro-me aqui, como é de bom entendimento, das mesas à órbita da mesa onde se encontra o anfitrião. E sobre esta mesa principal, não só o critério é mais restrito, como vai mais longe e é mesmo do foro mais íntimo do anfitrião, e depois de escolhidos, como colocar, à esquerda e à direita, de forma alternada, atá à pessoa que fica de frente para o anfitrião, esse grupo restrito;

 

  • E como vai ser em termos de ambiente de fundo? Apenas o ruído das pessoas a falarem? Ou uma música de fundo que leve a moderar o tom de voz? Que acalme e mantenha as pessoas durante o “cocktail” serenas e a apreciar o iniciar do evento? Um som “ambiance music”? Um “lounge music”? Ou um estilo mais “Chill out music”? Eu, particularmente, porque ao mesmo tempo que é serena, gosto porque também tem alguma vida, e por essa razão a minha escolha recairia sobre a “lounge music”.

 

 Mais para o fim da refeição, a festa em si, eu opto pela música da minha geração, os finais dos anos 70, depois os anos 80, fundamentais para mim, e parte dos anos 90. E aqui, a escolha dos DJ’s. Não basta saber por a música a passar, há que ter postura, e tem de ser alguém em confiamos uma parte do papel do anfitrião, ler os convidados, e dar-lhes a música que este sente ser aquela que mais consenso reúne, e ele tem de ser inteligente autónomo nesse aspecto;

 

  • Porque gosto de guardar, para memória futura, e também para partilhar com as pessoas que me seguem nas redes socias, e não só, a presença de fotógrafos é mais uma escolha que se aparentemente parece ser fácil, mais uma vez estão redondamente enganados. Se bem que depende do tipo de festa, contudo, e porque nas minhas festas, posteriormente gosto de olhar com olhos de ver quais os modelos utilizados, principalmente pelas minhas convidadas, bem como os sapatos e os acessórios. Assim, já existe uma panóplia muito boa e rotinada (no bom sentido), de fotógrafos (masculinos e femininos), que sabem, e neste caso refiro-me a mim próprio e às minhas festas, que tipo de fotos eu pretendo, e naturalmente isto obriga a uma árdua negociação. As fotos são pensadas para momentos. Vejamos meus queridos leitores. Na receção, momento grande da festa, eu pretendo fotos de todos os convidados, no entanto, para além de um plano geral, não prescindo que, de uma convidada, principalmente, haja fotos dos modelos de sapatos, e dos apontamentos, tais como as malas, acessório como jóias e outras bijuteria, e claro, como não poderia deixar de ser, dos penteados. Depois deste momento chave, há, naturalmente fotos do momento da refeição, de outros momentos marcantes, tais como um ou outro discurso, da parte do divertimento. Pelo que, dá para perceber que tem de ser um ou mias profissionais da área a cobrir o evento e que têm de ter uma grande destreza para não falhar.

 

  • Por fim, pese embora não tocar todos os pontos, desta “lufa lufa” que é organizar uma festa, uma questão muito pessoal, e no meu particular caso, muito ritualista. A escolha da minha indumentária, do meu traje. Para quem me conhece, sabe que sou temático, um apaixonado pela história, um apaixonado pelos significados que se escondem atrás de uma cor, e por ai adiante. Podem ver, caso o entendam, na minha página http://www.duartemenezes.com/, onde estão fotografias das minhas escolhas, para as festas dos meus 20 e 25 de anos de carreira.

Está minha festa de aniversário não será diferente, e dos “pés à cabeça”, tudo vai ser diferente do que antes escolhi, apenas igual num tópico, há uma ideia e uma mensagem que pretendo passar. No entanto, são muitas horas desde pensar e depois executar.

 

 

Como referi, estes são apenas alguns dos afazeres, pois há ainda outras coisas, umas de maior monta que outras a realizar, no meu caso, por exemplo, porque é meu hábito, gosto de realizar um vídeo com uma mensagem a passar no dia da festa, só a preparação e realização, leva mais de uma semana, com gravações e repetições, isto, depois da preparação do guião.

Contudo, sumariamente, estes são os pontos que mais nos ocupam.

 

Aproveito e desvendo alguns pormenores, que para alguns até podem ser estranhos, mas para mim, não o são de todo:

  • Esta minha festa obedece a um “code dress”, este ano, peço aos meus convidados que utilizem as cores de branco e azul, ou ambas:

    • O Azul significa para mim coragem, atitude, responsabilidade e audácia;

    •  O Branco simboliza para mim que amo a vida, significa para mim, pessoalmente vida, paz, tranquilidade, uma vida tranquila e límpida;

    • O dourado! E aqui levanto um pouco o véu de uma surpresa, que significa o quanto a vida tem sido brilhante para mim, me tem sorriso, naturalmente que eu tenho procurado esse brilho, esse lado mais dourado da vida.

  • Uma outra curiosidade é o facto de haver mais senhoras do que homens na minha festa, naturalmente porque também são as minhas principais clientes, e que se tornam amigas fora do salão, mas na verdade, eu pretendo que seja sempre assim, pois elas, dão outro brilho, outra cor, outro “glamour” à festa, de facto acabam por ser mais divertidas, é essa a experiência que tenho, e como tal, mantenho sempre este meu critério;

  • Todos os convidados terão um presente oferecido por mim;

 

  • Faço sempre saber, pese embora algumas pessoas acharem que não estou a informar de forma séria, que pretendo que as senhoras sejam regradas nos seus decotes, abertos demais, no meu entender vulgariza, não é preciso ir tão longe e tão fundo nos decotes, quem o faz, confunde sensualidade com exposição exagerada;

  • Por fim, para não avançar muito, gosto que os meus convidados se divirtam ao máximo, no entanto, porque é uma festa onde estão dezenas de pessoas que gostam de um ambiente saudável, alegre mas saudável, de ver, principalmente, os cavalheiros, embriagados.

 

O dia da festa!

 

Bom, e eis que chega o dia da festa, e se nos dias anteriores a azáfama disfarça um pouco o nervosismo, no dia, tal não acontece, nessa noite, já não durmo tão tranquilamente, é natural que assim seja.

Aqui fica um pouco a rotina do dia da festa, em que, pelo menos da parte da manhã, seja um dia normal:

 

  • Como é normal na minha rotina diária, levanto-me à mesma hora, preparo-me e vou trabalhar, por norma, até às duas horas;

  • Já em casa recebo a maquilhadora, por norma, a minha empregada e um amigo, são as pessoas que me vão ajudar no restante processo, e refiro-me a vestir a minha indumentária;

  • Posteriormente chega o fotógrafo para tirar um “set” de fotos já previamente escolhido, (não será difícil perceber que por esta altura, o nervoso miudinho se vai instalando cada vez mais, e que só deixa de existir já na festa, em que não estou concentrado em mim, mas nos meus convidados);

  • Gosto de ter neste momento, sempre por perto um ou dois amigos que me ajudam a descontrair um pouco, é da praxe que assim seja;

  • De todas as fotos que tirei, escolho, com o meu “webmaster”, uma ou duas e escrevo um texto, para que este, na altura em que já cheguei ao local da festa, possa publicar na minha página oficial, bem como para os meus seguidores nas redes sociais, tem de ser tudo muito bem controlado, pois não quero que as fotos que revela a minha indumentária, saiam antes de eu dar entrada na festa e começar a receber, toda a surpresa cairia por terra;

  • Por fim, escolhida a foto e o texto, na companhia dos presentes que vão também estar na festa, desloco-me para o local da mesma, naturalmente que há todo um impacto quer em mim, quer, acredito eu, nos meus convidados, e ai, aos poucos, o nervoso miudinho vai desaparecendo, e tudo se desenrola, por norma, como foi, de forma prévia e ritualista programada.

 

Depois é viver o momento, aliás, os muitos pequenos momentos, que todos somados são a festa no seu todo.

Mais do que uma festa, é comemorar a vida. A minha alegria e o meu amor à vida são reforçados com a alegria e a vida que cada convidado, sem excepção, traz de si para a festa, e assim se cria um ambiente sempre único, sempre inesquecível e sempre fantástico de se viver.

 

 

Quero terminar esta minha crónica escrevendo e dizendo que todos os seguidores do meu web site/blog, bem como da minha página pessoal do Facebook irão ter acesso à minha festa num grandioso e exclusivo que o meu web master, Gonçalo Reis, irá reportar dezenas de fotografias com textos da minha autoria na pasta La Vie en Rose.

 

 

 

50ª Crónica

Lisboa - Lousã

 07-6-2015

11H 40MN

50 º

Tema:

"O Sexo e a Mente Humana – A minha visão"

Duarte Menezes, crónica semanal,

INTRODUÇÃO

Quarta-feira dia 3 de Junho de 2015,
22H 05mn,

Estava em Lisboa, em minha casa, no meu terraço, rodeado das minhas flores, dos meus cães e estava a beber uma taça de vinho branco fresca quando resolvi começar a escrever a minha crónica semanal para o meu web site/blog. Pensei automaticamente escrever sobre: "O sexo e a mente humana."

 

Qual a importância?

Resolvi então telefonar ao João Ramos, meu amigo e confidente, que se encontrava na sua casa em Lousã e decidi propor-lhe um desafio.

Duarte - " João, vai buscar uma caneta e um bloco de notas e eu vou ditar-te a minha crónica semanal e tu vais acrescentando o que quiseres". E assim o foi!

Eu em Lisboa, o João na Lousã, as palavras iam-me saindo fluidamente enquanto do outro lado estava o João na sua inteligência e na sua calma a ouvir-me a acrescentar o que achava por bem acrescentar. Foram perto de duas horas ao telefone com o João, aonde passou tão depressa que pareceram dois minutos.

CRÓNICA SEMANAL

Hoje, nesta minha crónica, gostaria de vos dar uma ideia sobre o meu olhar, pensar e opinião sobre o sexo e a mente! Que relação existe?


Poderia simplesmente fazer o inverso, e numa palavra só, dizer que está mais do que provado, pela comunidade científica, bem como por quem o prática, de que o sexo, indubitavelmente faz bem, aliás, perdoe-me a hipérbole (mais do que justificada) muitíssimo bem à mente.

Bom, e ficava-me por aqui meu queridos leitores, no fundo, isso é que importa, 1+1 = 2, logo, sexo é bom, e faz bem, uma operação básica, de onde se retira uma dedução também ela básica e lógica, ou seja, de entre as muitas coisas, a de que o sexo faz bem, e a uma delas, é à mente.

 

Pois, mas a questão é que a Lei do retorno, o “Karma”, se tornam evidentes, e perguntam-me: - Duarte, mas por qual razão diz isso?

 

Simples, e todos nós sabemos disso, o sexo, e todo o que envolve a prática do mesmo, com menos ou mais amor, mais ou menos afoito, com mais ou menos “fetishes”, e por ai, tudo se passa, “voilá”, ao nível da mente, e não vos vou desgastar com linguagem científica.

 

Se formos básicos, e há para ai uns quantos (muitos) que gostam de se manter básicos e não dissertar sobre o sexo, relacionam e projectam apenas o sexo para os órgãos genitais, erecção e lubrificação, alguns vão um pouco mais longe e até sabem que ao nível dos seios das mulheres, os mamilos são um ponto sensível, mas meus queridos e queridas, todos sabemos que se isto que acabei de dizer não é mentira, na verdade, também não é a verdade toda, por uma razão, como todos os mecanismos relacionados se dão ao nível da mente, e dependendo da predisposição (aquilo que alguns chama de química), o sexo pode tornar toda a superfície corporal, ao nível da derme, uma extensa zona erógena, com toda a certeza que todos nós, em algum momento da vida, tivemos um/a parceiro/a, que realmente mexia connosco, aumentando o prazer, tocando em determinadas partes mais óbvias do nosso corpo, relacionadas com o sexo, e casos houve em que a tal química era tanta, mas tanta, que em qualquer parte que nos tocasse, havia pequenos espasmos de prazer, por vezes, só de antecipar o toque, já estávamos a ter prazer.

 

A razão é simples, porque tudo o que fazemos, como fazemos, tudo o que sentimos e como sentimos, passa pela mente.

 

Se nos agrada, aos homens, há um estímulo mental, e directamente do cérebro vai uma mensagem para que o coração direccione mais sangue para o órgão masculino, e esse fluxo é que dá o efeito que sabemos, a erecção, se for no caso de uma mulher, a mensagem parte, e envia, para o órgão feminino, uma mensagem que lhe estimula a lubrificação, ou para os mamilos, que se manifestam, como brilhantes e sensíveis edificações em direcção ao infinito. E depois, em potência, que advém da química ou do momento, todo o corpo, passa a ser um enorme campo de prazer… e depois, meus queridos e queridas, depois é fazer aquilo que a mãe natureza, mesmo que nunca tivéssemos falado ou visto, nos iria levar a fazer, o seja: sexo (com mais ou menos amor), até porque, e esta é uma questão engraçada, por alguma razão dizemos a expressão de que “até os bichinhos gostam”, tão simplesmente porque o sexo em si é algo primário, e que visa a preservação e continuação de qualquer espécie… nós, os humanos, é que fomos tornando a coisa mais criativa e não só para efeitos de procriação, e ainda bem.

 

Ora aquela equação básica de que falei no inicio, em que fazemos sexo e a cabeça recebe um impulso enorme de prazer, e depois de ter referido que é uma espécie de Lei do Retorno, ou “Karma”, assim temos todos a certeza que é, tão simplesmente porque o sexo nasce na mente, a ideia de o praticar nasce na mente, manter os diversos órgão operacionais durante o sexo, e é uma operação complicada mas eficaz, está na nossa mente… logo, parece-me bem que depois de fisicamente haver uma explosão de fluídos, gritos e gemidos, de contorções convulsões, e outras coisas mais, que davam um “best-seller”, o prazer último se dê no cérebro, ao nível da mente.

 

Se me permitem, digo: felizes aqueles que após orgasmos multicores (porque acho que são os mais giros, e porque podemos ser “fashionistas” a pensar nos orgasmo também), já sentiram um enorme e arrasador arrepio que percorre a espinha e explode no cérebro, como se estivéssemos a enlouquecer, em que se morde, aperta e agarra tudo o que está mais à mão, e têm o supremo e invisível orgasmo, na MENTE!

 

A crónica já vai longa, eu sei, mas quero partilhar algumas coisas ainda.


Em primeiro, a de que, perto dos 45 anos, a minha relação com o sexo é diferente, penso que é mais calma, mais ritualista, penso que com a idade, alcançamos e desejamos outras coisas, não que o sexo aos meus 20 anos ou 30 fosse mau! Não nada disso, mas era mais ao nível auto satisfação, mais físico, hoje é mais mental, e repito, ritualista, e melhor ainda, hoje penso mais na outra pessoa, sinto, pelo menos para mim, que é menos egoísta.

 

Não digo que seja geral, mas nessas idades, é mais o sexo pelo sexo, pela experiência, pelo fazer, como se estivéssemos, e creio mesmo que estávamos, a afirmarmo-nos, como ser sexual perante a comunidade.

 

Mas também hoje, para mim, o sexo é mais pensado, não estou a dizer que faço uma assembleia-geral com a mente para definir procedimentos, mas se aos 20 anos fazia determinadas loucuras, sem pensar em qualquer consequência, hoje, já penso um bocado. Se não vejamos, aos 20 anos fazia amor na praia, sem olhar “a rei nem roque”, hoje, não quer dizer que não o faça, mas provavelmente procurarei um lugar menos explícito, mas que não faça perder o sentido da aventura, aquela coisa boa de podermos ser apanhados (vá lá, todos gostamos desse risco).

 

A relação com o corpo é também diferente, as mulheres tomam consciência dele, a meu ver, mais cedo, atingem uma maturidade mais cedo que os homens, embora me pareça exagerado, há quem diga que o homem atinge o seu auge sexual ao 40 anos, o que me dá muito jeito, estou nessa fase… acho um pouco tempo de mais, mas concordo, o homem leva um pouco mais de tempo, eu falo por mim, levei mais tempo, embora hoje, com a televisão, a internet, há jovens que com 13 anos já sabem mais e já viram mais cenas de sexo, do que eu aos 40 anos. Será bom ou mau? Para mim, muito nefasto, eu trocava essa ignóbil aprendizagem sobre o sexo, por via da televisão e internet, mas para isso há que haver país preocupados e atentos, por uma activa e efectiva educação sexual, progressiva, nas escolas.

Não vou dizer que os tempos de se namorar à janela, ou na porta de casa, ou outras coisas mais conservadoras do passado, sejam o correcto, mas do 8, passou-se ao 80, se há quem tenha sexo com 12 anos, e engravide com essa idade, o que fica para descobrir???

No fundo, a relação entre o sexo e a mente é, para mim, que a mente é ela em si mesma, o sexo.


Só há sexo, se a mente assim o quiser, se libertar os impulsos necessários, pois quando ela não quer, meus queridos e queridas, não há nada, não há erecção, não há lubrificação, e se a mulher, mesmo não tendo lubrificação, pode eventualmente ter uma relação, a sua mente, porque não lubrificou o corpo, não obtém prazer nenhum, pode até ganhar repulsa, seja ele um namorado, marido, ou nos casos mais tristes, em abusos.

 

Por outro lado, a ciência provou que o sexo faz bem a muita coisa, ao “stress”, à circulação, autoconfiança. No entanto, e tendo em conta as doenças sexualmente transmissíveis (DST), umas que não têm de todo cura, outras que deixam mazelas, há que pensar em sexo, mas, deixo aqui um conceito meu de um “Sexo Sustentável”, que é um sexo total, mas responsável, um sexo que não seja promiscuo, sexo onde haja por parte dos intervenientes a ideia de que as doenças não se vêm nos rostos, de que uma análise antes de se partir para esse mundo maravilhoso, tendo em conta os períodos em que determinadas doenças ainda não são detectáveis, é algo que deve ser normal, natural e incontornável. Caso contrário, se pensarmos que sexo nos dá vida e é o meio pelo qual nasce vida, se não formos cuidadosos e verdadeiros, ele passa a ser um meio para ir ao encontro de uma morte anunciada, ou pelo menos, de uma vida proscrita.

 

Chego por fim ao términus de uma crónica que muito gostei de ter feito.


Elejo, só porque me lembrei e faz par com o título da minha crónica, uma palavra que tantas vezes dizemos, mas que para mim, resume toda a minha crónica, só tenho de a desmontar.


A palavra é: SEXUALMENTE!

 

Agora, se a desmontar da seguinte forma, estão lá as palavras-chave do meu texto, senão vejamos: sexual + mente (sexualmente), mesmo que não seja, passa a ser, para mim, a palavra síntese do meu pensamento que redigi nesta crónica: sexual + mente ou mente + sexual!

 

E assim me despeço, com todo o carinho, até para a semana!

 

 

Observação: Esta crónica deu-me muito prazer ter escrito e senti-la pois foi feita com alguém que me é próximo e que me une uma profunda amizade. Obrigado João!

 

 

 

Algumas das imagens que servem de ilustração para as postagens do site e do Blog do  SR. Duarte Menezes não são de nossa autoria. Caso alguma delas seja sua e você desejar a remoção , fale conosco!

 

MORADA DO CABELEIREIRO

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