Look do dia Máxima Zorreguieta - Rainha de Holanda
16-07-2014

6ª Crónica
Lisboa - Lapa
27-07-2014
12H 30MN

Olá a todos!
Mulher… Palavra simples de escrever mas difícil de decifrar. A mulher é e sempre será o centro da família. O que seria dos homens sem uma mulher, quer seja mãe, amiga ou namorada. Para mim, são uma peça fundamental, a carreira que construí foi em função delas. Tenho clientes que me acompanham há mais de vinte anos. Apesar de haver mulheres por quem já estive mais próximo, a todas, da minha parte, sempre houve e haverá o respeito e sigilo por momentos e vivências partilhadas.
Conheço vários tipos de mulher, quer a nível de idades ou estratos sociais. A minha profissão assim o exige. A minha vida foi feita na companhia de mulheres, não só a nível de amizades mas principalmente a nível profissional. Neste contexto, a palavra elegância é inerente a todas elas. A mulher tem ao seu dispor uma grande variedade de adornos, quer a nível de roupa, maquilhagem e cabelo, que contribuem para a elegância e embelezamento da mesma. Se devidamente utilizados, contribuem para a elegância e sofisticação de uma mulher.
Apesar de todas as suas virtudes e valores, a mulher tem em comum a teimosia e desconfiança, na minha opinião. Esta característica é comum a todas, quer a nível de estrato social ou idades.
Nesta minha crónica, quero abordar a mulher em três categorias: mulher cliente/amiga; mulher elegante/moda; mulher fútil/banal.
A mulher cliente/amiga esteve presente na minha carreira ao longo dos anos. Conheço realmente mulheres fantásticas, que passaram de clientes a amigas. Esta mulher, de acordo com a minha experiência e visão, consegue ser várias coisas. É mãe, esposa, empresária. Consegue conciliar a sua vida pessoal com a vida profissional, sempre com rigor e dedicação.
Nesta categoria, incluo a “mulher senhora”: sabe estar na vida, é muito estruturada emocionalmente e gosta de passar despercebida, apesar das suas conquistas ou estrato social.
A mulher elegante/moda não usa os seus atributos físicos para se evidenciar. Raramente usa decotes generosos e sabe o que vestir de acordo com a ocasião. É uma mulher discreta mas sofisticada, a mulher que sigo.
Existe ainda a mulher que usa os seus atributos físicos para se evidenciar, com a qual não me identifico. A mulher fútil/banal aproveita a sua aparência para se evidenciar. É muitas vezes egocêntrica e faz tudo o que tiver ao seu alcance para atingir os fins. Neste caso, a aparência sobrepõe-se ao talento. Infelizmente, esta mulher abunda nos tempos que correm. Conheci algumas destas mulheres oportunistas, que se aproveitaram dos meus conhecimentos para chegar a determinados patamares ou pessoas.
Não pretendo com isto generalizar o papel da mulher, mas sendo uma crónica deve refletir a minha visão ao longo dos anos, através das minhas vivências e experiências.
Da minha parte - entenda-se opinião pessoal - a sociedade deveria olhar menos para a mulher fútil/banal, nomeadamente os meios de comunicação social.
Quero terminar esta minha crónica com a certeza de que nunca olhei ou olharei para as mulheres como um “objecto sexual”, mas sim como um ser que merece respeito e admiração, pelo papel que desempenha na sociedade.
E assim me despeço, com uma enorme palavra de agradecimento pelo feedback positivo que me têm dado.
Desejo uma boa semana a todos!
Duarte de Lemos e Menezes