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68ª Crónica

Lisboa

 18-10-2015

15hH 10MN

68 º

Tema:

Um olhar sobre a educação e o glamour nos tempos que correm !

Olá a todos !

 

Hoje vou escrever –vos sobre um mix de todos, nós seres humanos, termos a capacidade de nos reinventaremos – nos, nos momentos menos bons das nossas vidas. Tentar ter sempre categoria nas mais variadas situações do dia – a dia, bem como nunca deixarmos de ter a chama do glamour.

 

Não é fácil nos dias que correm mantermos uma boa disposição constante, bem como sabermos estar sempre bem apresentados seja no trabalho, seja para ir a uma festa ou sair para jantar fora.

 

A palavra glamour como já escrevi em crónica anteriores nasceu na Escócia e deriva de “grammar.” Foi inicialmente utilizada para caracterizar pessoas de estratos sociais elevados e que se vestiam bem. Os tempos mudaram e hoje em dia a palavra é usada para decifrar variadas situações. Por norma está associada ao encantamento, beleza e charme.

 

Ora vamos por partes!

 

Vou falar-vos apenas e só na perspectiva do saber vestir e do saber estar. Actualmente, e descrevo isto com algum desgosto, a palavra glamour atravessa dias difíceis. Penso que as pessoas, na sua grande maioria, se arranjam pouco, não conjugam as roupas com os acessórios, o que torna tudo, esteticamente, muito desinteressante.

 

Não é necessário termos uma carteira recheada para andarmos condignamente apresentados. A mim faz-me confusão ver pessoas desmazeladamente desarrumadas e desajeitadas, sem gosto e principalmente faz – me tremenda confusão aquelas pessoas que não aceitam uma opinião.

 

Ter gosto é um instinto que nasce connosco, costumo dizer. E mesmo quando não nasce, vamos sempre a tempo de aprender, com os que sabem. Não é diminutivo pedirmos conselhos a quem sabe e, sem me querer valorizar, posso dizer, meus queridos leitores, que todos os dias as minhas clientes pedem- me opinião sobre o que vestir, calçar e que jóias usar, assim como conselhos sobre como tratar e usar os seus cabelos.

 

Também devemos ter glamour nas nossas maneiras, de nos relacionarmos uns com os outros, isto é ter educação.

 

Hoje em dia, com as redes sociais é tudo mais visível, por vezes visível demais o que traz ao de cima a inveja e a cobiça da vida do outro. A educação é um valor que deve estar sempre associado desde a infância.

Por outro lado, no meu dia-a-dia, e devido à profissão que tenho, contacto com mulheres bastante elegantes, bem resolvidas e intelectualmente atraentes.

Enfim, posso dizer que o glamour faz parte da minha vida, pois o meu objectivo é precisamente embelezar o sexo feminino, pelo que gosto de observar uma mulher bem arranjada e que sabe estar e principalmente agradeço a Deus ter clientes muito educadas, para além do glamour que lhes é inerente.

 

Numa altura da vida em que as palavras calúnia e inveja tomam conta da sociedade de uma forma em geral é necessário incutir o espírito verdadeiro e amigo e com sabedoria aos mais novos, pois um dia serão o futuro.

Penso que Portugal para além da crise política que atravessa também está "mergulhado" numa crise de valores educacionais tremenda, aonde posso dizer que faz – me imensa confusão a falta de princípios, de ética e de educação que vou vendo na sociedade e principalmente nas redes sociais e nos mais novos.

 

A educação é o valor mais apaixonante que eu preservo numa amizade ! 

Vou - vos confessar :

 

 - Eu tenho a certeza que o Facebook é um dos culpados da falta de princípios, valores e um incentivo à inveja e calúnia. Existem pessoas em que as suas vidas está "mergulhada" num mar de frustrações e "derramam" intrigas por todo o lado, isto é são pessoas com uma falta de educação tremenda ! 

 

Resumir esta minha crónica nestas duas palavras : EDUCAÇÃO E GLAMOUR !

 

Palavras  de uma carga tremenda para a humanidade !

Palavras que quando bem conjugadas são de uma beleza e de um amor únicos !

 

Palavras que devíamos praticar no nosso quotidiano, porque não tenham duvidas que uma pessoa com educação e glamour é muito mais agradável do que uma pessoa mal educada , sem glamour e sem brilho.

 

E assim me despeço ,

 

Uma boa semana para todos !

 

Duarte de Lemos e Menezes

 

67ª Crónica

Lisboa

 18-10-2015

15hH 10MN

67 º

Tema:

Os falsos amigo !

Olá a todos!

 

Hoje na minha crónica semanal irei escrever-vos sobre os falsos amigos, ainda na sequência do tema da semana passada.

 

Quero começar com as seguintes perguntas, que coloco a todos vós:

 

–                    Quem não tem ou teve falsos amigos?

–                    Quem nunca se apercebeu de amizades por interesse?

 

Penso que todos nós temos, ou já tivemos, pessoas à nossa volta cujo interesse fez com que forjassem falsas amizades. Na minha opinião, quanto mais sucesso se tem, mais falsos amigos aparecem. Seja sucesso profissional ou pessoal, ao se estar  de bem com a vida. Costumo dizer que estas pessoas são como a nossa sombra, só dão sinal quando o sol brilha.

 

Existe aquela velha máxima que diz que os falsos amigos desaparecem sempre quando estamos na mó de baixo. Pelo contrário, os verdadeiros estão sempre presentes, em todas as situações, sejam elas boas ou más.

 

Na semana passada, disse-vos que acho muito difícil fazer novos melhores amigos. Quanto muito fazemos conhecidos, uns mais próximos, outros menos. Uma amizade verdadeira exige tempo e que seja posta à prova, precisamente nas situações menos boas da vida.

 

Tenho a certeza de que os amigos verdadeiros vêm da infância, da escola. Faculdade, tropa ou curso. Alguns, poucos, vão-se encontrando no início do percurso adulto. 

 

Então, como distinguir um amigo de um falso amigo?

 

Para mim, um amigo verdadeiro é alguém que está incondicionalmente connosco, em todas as situações. Gosta da nossa personalidade mais cómica e divertida, perdoa um erro, fica feliz com as nossas vitórias e conquistas. Mantém contacto assíduo, guarda os nossos segredos e sabe ouvir-nos. É leal, genuíno e sincero. Enfim, um amigo é tudo isto e muito mais.

 

Por outro lado, um falso amigo é o oposto de tudo o que acabei de escrever. Pretende aproximar-se de nós apenas por interesse ou por inveja. Eu não suporto a falsidade e a mentira. Costumo dizer e praticar que mais vale sempre a verdade, mesmo que isso signifique magoar ou desiludir a outra pessoa.

 

Os falsos amigos são, por norma, muito simpáticos e atenciosos. Por vezes, demasiado dispostos a estar na nossa presença. Às vezes torna-se difícil de calcular as suas verdadeiras intenções. Não sou mais nem menos do que ninguém, mas quando tenho dúvidas no que toca a conhecidos que querem estar muito próximos, faço-me de parvo, em determinadas situações, para observar as suas reacções. Sou perito em fazer-me de ingénuo. Não digo na hora o que me vem à cabeça. Aos 30 anos era assim, mais impulsivo. Hoje em dia consigo esperar pelo momento certo e pela altura adequada para falar com determinada pessoa.

 

Com o passar dos anos, começamos a ter o discernimento e a maturidade suficiente para não cairmos em precipitações. Qualquer pessoa que tenha o mínimo de contactos sociais e sucesso, está sujeita a que apareçam falsos amigos. Basta olhar para o que já escrevi várias vezes, no meio social e nas festas, são raras as amizades verdadeiras.

 

Perdoem-me o exagero, mas costumo dizer que o meio social português é um ninho de víboras, onde são poucas as pessoas que o frequentam que estão realizadas profissionalmente, com carreiras de sucesso. Grande parte, em especial as mulheres, chegaram à fama devido a situações pessoais com figuras públicas, nomeadamente jogadores de futebol, cantores, etc.

 

Tem de se passar pelo sucesso e pela desgraça para saber distinguir os verdadeiros dos falsos amigos. Costumo dizer que com o sucesso surgem os amigos ocasionais. Já nos momentos menos bons, vi-me rodeado de pessoas que se contam pelos dedos de uma mão. Mas o que interessa é a qualidade, tenho dito. E aí não me posso queixar. Feliz é o amigo que vê a felicidade do outro sem sentir inveja.

 

O conselho que vos posso dar deriva sempre da perspectiva de estar em contacto com vários tipos de pessoas, de vários estratos sociais. De conhecer por dentro e por fora este meio do social. Aconselho-vos, nunca se exponham demasiado! Situações pessoais são íntimas, não devem sair do nosso ciclo de amizades verdadeiras. Muito menos devem ser motivo de fama e de conhecimento público.

 

E quero terminar dizendo que é muito desagradável, triste e chocante quando um amigo se transforma num desconhecido ! Eu até passei por esta situação recentemente e como sempre o meu lema de vida é : SEGUIR EM FRENTE firme e seguro do que não quero para mim e com toda a certeza que não quero amizades ocasionais, muito menos cobardes, interesseiras e que do nada aparecem e desaparecem.

 

E VIVA A AMIZADE que ainda é uma das maravilhas que temos ao nosso dispor na vida !

 

E assim me despeço.

 

Uma boa semana para todos vós,

 

Duarte de Lemos e Menezes

 

 

 

66ª Crónica

Lisboa

 11-10-2015

12hH 20MN

66 º

Tema:

Inveja, calúnia e difamação !

Começo esta minha crónica fazendo – vos uma pergunta !

 

Qual de vocês que me estão a ler é que ao longo da vossa vida, nunca sofreu de inveja, calúnia ou difamação ?

Para mim estes três adjectivos partem sempre de gente ou de pessoas que se sentem inferiores. Pessoas de coração fechado e sem amor para receber, muito menos para dar.

 

Por norma a calúnia está sempre associada à invenção e na maior parte das vezes quando é contada vem aumentada e distorcida. Sei que é muito difícil nos tempos que correm ter – se amizades seguras, fraternas e amigas. Eu costumo dizer que os amigos ou vêm de infância e ficam para a vida, ou dificilmente estas amizades que todos nós vamos fazendo, na nossa vida profissional, ou social têm uma durabilidade relativa.

 

Na quarta – feira, jantando com um amigo meu, homem respeitado e intelectualmente avançado, (professor catedrático em Sociologia) dizia – me o seguinte :

- “ O Duarte sabe que quando uma nova amizade ultrapassa os sete anos de relação sem invejas e calúnias, tem 90 % de hipótese de ficar uma amizade para a vida. São os dados estatísticos em Sociologia “ Fim de citação !

 

Este meu amigo sabe o que diz, por isso façam uma introspecção nas vossas amizades recentes. Vou escrever um pouco sobre mim e das pessoas que me rodeiam.

Bem sei que tenho poucos amigos mas conheço milhares de pessoas e os poucos amigos que tenho são para a vida, nos quais deposito toda a minha confiança e sei que jamais têm inveja, ou muito menos me caluniavam. São eles a saber Marina Frangioia ( amiga de 30 anos), Teresa Matos (amiga de 30 anos ), os meus irmãos (os meus melhores amigos ), Vitor Marques Martinho e o meu web master, Gonçalo Reis. Sim, quis por nomes para dizer em MAIÚSCULAS, estas pessoas são os meus amigos da vida e do dia – a dia, de todas as situações e principalmente conhecem- me como a palma da minha mão.

 

Claro que gosto e tenho amizade com muitas mais pessoas, mas desculpem – me dizer, não chega a este grau de intimidade com os nomes a qual referi acima, como tal , em relação às invejas, calúnias e difamação que tenho sofrido ao longo da vida partiram sempre deste grupo no qual não quero por nomes… mas sei bem quem são e não as afasto de vez da minha vida porque sou daqueles que penso e tenho a certeza que mais vale ter um falso amigo por perto do que de longe e traz sempre vantagens e uma delas é : VEREM DE PERTO AS NOSSAS CONQUISTAS E VITÓRIAS E POR VEZES TAMBÉM O NOSSO CINISMO.

 

Num outro patamar e numa amizade muito peculiar e especial, tenho as minhas inúmeras clientes que me estimam, seguem, acompanham e me pagam pelo meu trabalho. São amizades que preservo na grande maioria à mais de 20 anos, semanalmente ! Eu costumo dizer que em cada cliente eu tenho uma amiga.

A inveja, calúnia e difamação, volto a frisar são de gente menor e sem amor para dar. Devemos de ser fortes, sei que custa, demore o tempo que demorar a verdade vem sempre ao de cima. Eu tenho a certeza que no campo das amizades do social, são amizades por conveniência onde ninguém é amigo de ninguém, mas que socialmente até se divertem e se respeitam. IGUALMENTE TENHO FIRME CERTEZA E TOTAL CONVICÇÃO QUE A CALÚNIA TORNA SEMPRE PIOR O CALUNIADOR E NÃO O CALUNIADO, BEM COMO A CALÚNIA NÃO EXIGE PROVAS ! Também tenho a certeza que nenhuma calúnia e difamação resiste muito tempo, e digo - vos com total certeza que a melhor resposta que podemos dar é sempre a nossa história de vida em acções e atitudes e eu até sou daquelas pessoas que os dramas pelo qual passei no passado com as três sociedades que tive em três cabeleireiros que os montei, fiz, levei as minhas clientes, fui a alma e no fim fui altamente prejudicado e lesado, mais tarde pelo meu mediatismo estes factos foram públicos em jornais, revistas e até programas de televisão. Soube nesta altura delicada da minha vida retirar – me , ultrapassar as divergências e todos os problemas que vieram com estas situações e segui com determinação o meu rumo sem nunca me desviar do que era essencial, a minha carreira e a minha auto - estima.

 

De uma coisa eu posso – vos garantir, a minha vida seguiu com respeito e admiração das minhas clientes, dos meus amigos, porque o meu trabalho, a minha pessoa, as minhas acções, bem como o amor aos meus animais falaram e falam por mim, nesta personalidade vincadíssima que é a minha. 

 

Dou – vos um conselho a todos : Tudo o que possam dizer algo de vocês, menos agradável jamais pode diminuir o vosso real valor. Ninguém vos pode fazer sentir mal, muito menos inferior, ninguém tem esse direito e mais uma vez vos volto a dizer. O tempo é sempre o melhor amigo da verdade e a nossa maior verdade é sempre a nossa história real de vida.

 

Fiquem bem e pensem sempre que vocês, tal como eu, somos superiores a gente mesquinha, invejosa , caluniosa e dos fracos que se escondem atrás desta prática vergonhosa e medonha de viver e eu tenho a certeza que a vida tem reservado e guardado para essas pessoas as TREVAS, A CONFUSÃO E A DESORIENTAÇÃO !

 

E assim me despeço nesta imensa alegria de viver , estar vivo e nesta forma única com os defeitos e virtudes que tenho de tornar tudo à minha volta mais belo,  com amor e gratidão !

 

Uma boa semana para todos !

 

Duare de Lemos e Menezes

 

65ª Crónica

Lisboa

 04-10-2015

15hH 45MN

65 º

Tema:

Ter ou não ter educação, eis a questão !

Olá a todos!

 

Neste dia tão decisivo para o país, vou falar-vos sobre educação, pois considero ser uma ferramenta fundamental para o nosso futuro. Para mim, é o pilar mais importante na formação do ser humano, seja ele criança, jovem ou adulto. A educação cívica permite-nos viver em sociedade e tomar decisões para o nosso futuro, de forma ponderada.

 

Tenho a firme convicção de que uma pessoa bem educada faz toda a diferença e marca sempre pela positiva. Este valor deveria ser incutido nas crianças desde cedo por parte dos pais. Infelizmente, hoje em dia, muitas são as crianças mal educadas, desde pequenas. É claro que se tornam jovens e adultos sem princípios e com valores um pouco distorcidos.

 

Com o ritmo de vida frenético que levam, para conseguirem sustentar as suas famílias, muitos pais descuram do tempo para estar com os seus filhos e fazerem o acompanhamento necessário, no qual a educação deveria ser um dos pilares.

 

É por isto que muitos Psiquiatras da Infância e Adolescência afirmam que quando um jovem ou adolescente é mal educado, deve-se ao seio familiar e ausência de acompanhamento por parte dos progenitores.

 

Em parte concordo, em parte não. Continuo a achar que os meios à disposição dos mais novos, nomeadamente as novas tecnologias e redes sociais, que não existiam no meu tempo, são um forte incentivo à má educação. Existem redes sociais que os jovens frequentam e que mais não são do que um depositário de palavrões, insultos e futilidades. É uma espécie de tendência entre os mais novos.

 

Actualmente, todos nós adultos vemos e acompanhamos os casos de bullying que se praticam nas escolas do nosso país. Assim como as praxes violentas e descabidas. Estes abusos são, na minha opinião, praticados por jovens cuja educação deixa muito a desejar. 

 

O consumo de álcool e drogas também abunda na nossa juventude. Na minha opinião, quem usa e abusa destas substâncias é sempre uma pessoa mal educada e não acho que fique divertida, de todo. Costumo dizer que o álcool e as drogas trazem à tona tudo o que o ser humano tem de mau.

 

Penso que os adultos deveriam dar o exemplo. Existem várias formas de sermos educados, entre as quais:

 

•                     Dar o lugar aos mais velhos e às mulheres grávidas nos transportes públicos

•                     Não cuspir para o chão

•                     Não deixar lixo na rua, na praia e em todos os sítios públicos

•                     Ser cívico no trânsito e obedecer às regras da condução

•                     Não falar alto em sítios públicos, muito menos palavrões

•                     Usar fones em vez de colocar a música em alto som

•                     Dar prioridade aos mais velhos, grávidas e pessoas com deficiência nos serviços de atendimento ao público

•                     Ser cordial para com os vizinhos, colegas e demais pessoas com que convivemos

•                     Respeitar as filas

•                     Apanhar os dejectos do seu animal

 

Estes são apenas alguns exemplos. Penso que a educação é sempre um tema prioritário de qualquer nação ou país.

Os estádios de futebol são outros dos locais onde se assiste a uma total falta de princípios e não considero que seja um sítio adequado para os mais novos. As ordinarices são uma constante e os palavrões abundam.

 

Vou-vos dar um exemplo de falta de educação que presenciei hoje e foi por isso que decidi fazer a minha crónica com este tema.

 

Às onze e meia da manhã dirigi-me à secção de voto da minha zona, para exercer o meu direito cívico, quando me deparo com um grupo de jovens, à entrada do local, encostados a uma parede. Definitivamente, não estavam ali para votar. Não quero ser preconceituoso mas a verdade é que estas pessoas apresentavam-se com piercings e todos tatuados, cuspiam para o chão, com uma total ausência de maneiras.

Cedo verifiquei que estavam a gozar e a mandar “bocas” para todas as pessoas que passavam. Nisto, vem uma senhora em cadeira de rodas e eis que um deles se lembra de dizer “esta em vez de ir para o hospital vem votar”! Sobre a minha pessoa, disseram o seguinte (peço imensa desculpa mas vou usar exactamente os termos que ouvi, para que consigam perceber do que vos falo):

 

“Isto aqui é só paneleiros e tias a votar, olhem-me bem este paneleiro que está a fazer a foto!”

 

É triste mas é verdade, ouvi estes disparates vindos da boca de cinco jovens. Isto é o exemplo máximo da falta de educação de alguma juventude!

 

Muito mais haveria a dizer, mas apenas quis retratar a educação na forma mais simples do quotidiano de todos nós e achei por bem contar este episódio que comigo se passou hoje na secção de votos.

 

Com educação e elevação me despeço desejando – vos uma boa semana para todos,

 

Duarte de Lemos Menezes

 

 

 

 

 

 

 

64ª Crónica

Lisboa

 29-09-2015

15hH 45MN

64 º

Tema: Glamour

Ter ou não ter glamour?

Ter ou não ter charme?

Ter ou não ter postura?

Olá a todos!

 

Hoje quero partilhar convosco o que é para mim ter glamour, charme e postura, e em que medida estas qualidades se encontram presentes nos tempos que correm.

 

A palavra glamour nasceu na Escócia e deriva de “grammar.” Foi inicialmente utilizada para caracterizar pessoas de estratos sociais elevados e que se vestiam bem. Os tempos mudaram e hoje em dia a palavra é usada para decifrar variadas situações. Por norma, está associada ao encantamento, beleza e charme. Quando se juntam estas características, estamos na presença de uma pessoa que posso chamar elegantemente de glamourosa.

 

Ora vamos por partes!

 

Vou falar-vos apenas e só na perspectiva do saber vestir e do saber estar.  Actualmente, e descrevo isto com algum desgosto, a palavra glamour atravessa dias difíceis. Penso que as pessoas, na sua grande maioria, arranjam-se pouco, não conjugam as roupas com os acessórios, o que torna tudo, esteticamente, muito desinteressante. É ainda mais grave quando são pessoas convidadas para eventos de verdadeiro glamour e que não sabem estar, isto é, não têm postura.

 

Ter postura é o primeiro grande passo para se ter glamour !

 

Como já disse por aqui em crónicas anteriores, o glamour não está associado a ter-se uma carteira recheada e uma conta bancária elevada. Passa sim pelas nossas atitudes e pelo bom gosto, saber o que nos fica bem e tirar o maior partido possível, sempre de acordo com a ocasião.

 

É um instinto que nasce connosco, costumo dizer. E mesmo quando não nasce, vamos sempre a tempo de aprender, com os que sabem. Não é diminutivo pedirmos conselhos a quem sabe e, sem me querer valorizar, posso dizer, meus queridos leitores, que todos os dias as minhas clientes pedem- me opinião sobre o que vestir, calçar e que jóias usar, assim como conselhos sobre como tratar e usar os seus cabelos.

 

Pela profissão que exerço há vinte e cinco anos, tento cultivar o belo, o bom ar e o bom aspecto. Gosto de pessoas com conteúdo interior, isto é, bem formadas, educadas e que não sejam pretensiosas. Não gosto nada, mesmo nada, de “novas ricas”!

 

Tenho a sorte de lidar e de ter uma clientela de há vários anos a quem eu chamo de SENHORAS. Sim, eu até costumo dizer que não sou cabeleireiro de mulheres mas sim de senhoras e não abdico desta minha máxima, pois mulheres são todas, senhoras são algumas, cada vez menos ! Perceberam ? 

 

Este fim de semana, como já tinha acontecido no ano passado, Portugal, mais propriamente a Costa do Estoril, recebeu o elegantíssimo e badalado “Le Bal De La Riviere “, que traz a Portugal muito jet set e realeza europeia, e onde muitas pessoas portuguesas, ligadas aos mais variados quadrantes da sociedade, também marcaram presença.

 

No ano passado para o mesmo baile, como aqui reportei e fiz uma crónica, penteei no Hotel Palácio a elegantíssima e famosíssima Marisa Berenson (se não leu essa crónica clique para entrar e ler).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mas como estava a dizer, este ano tive duas clientes, sobejamente conhecidas da sociedade portuguesa, Maria do Céu Garcia e Margarida Prieto, aqui retratadas no cabeleireiro 3 horas antes da gala.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Estive com elas no cabeleireiro antes da gala onde me apercebi de como iam vestidas, as jóias que iam levar. Posso-vos dizer que estavam elegantíssimas, charmosíssimas e cheias de glamour. São um exemplo de elegância do panorama nacional, para além de tudo isto são educadas, civilizadas, trabalhadoras e humanas e eu até sei o que estou a escrever.

 

O glamour por norma nasce connosco!

 

Existem aquelas velhas frases muito portuguesas que se podem aplicar aqui que nem uma luva. Passo a citar:  

 

“ Nunca sirvas a quem serviu“

 

“Quando não se é senhora aos 30 anos, nunca se chegará a senhora”

 

Salvo raríssimas excepções, não posso estar mais de acordo. Eu ainda sou do tempo em que sair à noite e frequentar festas (não me quero gabar mas frequento festas e eventos há 30 anos) era sinónimo de chegar à dita festa pelas 22h, cheios de brilho, elegância e glamour e, se saíssemos nós da festa às 02 ou às 04 da manhã, saíamos cheios de brilho e glamour, tal como quando chegámos!

 

Hoje em dia, e isto na minha visão e perspectiva do que me rodeia, chega- se a uma festa às 22h, mais ou menos arranjada, mais ou menos com o peito de fora, mais ou menos despenteada, mais ou menos com roupas do chinês e sai-se da festa às 02 ou 04 horas da manhã, perdidas de bêbadas, por vezes drogadas. Muitas vezes, chega-se solteira e sai-se acompanhada (para bom entendedor, meia palavra basta). Antigamente sobre essa matéria as pessoas eram mais discretas.

 

Quero aqui dizer que, como em tudo na vida, também há excepções. Existem as ditas senhoras, mas infelizmente este é o panorama trágico e deselegante dos eventos que acontecem, dia após dia, uns atrás dos outros. Todos os dias na capital existem sete eventos, a pessoa abre o Facebook e é só festas e festarolas, sem o mínimo de interesse. Enfim, caímos na banalidade…

 

Eu ainda sou do tempo (e continuo nesse tempo) em que era mais comum ver senhoras bem penteadas, bem falantes, cultas, com boas jóias, mães de família, avós. Estas senhoras ainda existem e continuam a ser um exemplo raro de glamour. Claro que isto dava “pano para mangas”.

 

Quero terminar esta minha crónica, meus queridos leitores, com a certeza de que o glamour não tem nada a ver com a nossa conta bancária, mas sim com a nossa atitude e com a nossa essência e isso, meus caros amigos, ou se tem ou não se tem! Dê por onde der e ponto final parágrafo!

 

Uma boa semana para todos

 

Duarte de Lemos e Menezes

63ª Crónica

Lisboa

 21-09-2015

18hH 15MN

63 º

TEMA:

Eleições Legislativas

A campanha eleitoral: O que eu tenho visto e ouvido !

 

É a primeira vez que vou falar sobre política, pois considero um tema oportuno e vamos ter eleições para o próximo Governo de Portugal, no dia 4 de Outubro. Pessoalmente, e desde que atingi a maioridade, nunca deixei de votar, seja para as eleições autárquicas, europeias, legislativas e presidenciais. Acho que todos os cidadãos devem votar. Vou ser mais drástico, devia de ser obrigatório votar como é em alguns países, pois no meu entender quem não vota também se deve abster de criticar o Governo eleito, uma vez que não exerceu o seu dever de cidadão.

 

Na minha perspectiva, e quero apenas falar dos últimos 4 anos, quero aqui dizer que este governo que está em exercício encontrou a situação política do País, bem como as finanças públicas, num caos total, onde a troika estava presente. Penso que foram tempos difíceis, continuam a ser tempos que não são fáceis, uma vez que o Governo que exerce actualmente juntamente com o PS assinou um documento com a troika, onde lhe são exigidas as medidas que foram tomadas.

 

Exemplos: Corte nas pensões, abolição de alguns feriados, fim das horas extraordinárias, redução dos apoios sociais. No fundo, reduzir a despesa do estado onde, como é óbvio, os mais desfavorecidos são os mais atingidos.

 

Pessoalmente, considero que o País de há uns 15/20 anos para cá deixou de ter “Estadistas” e passou a ter políticos e grande parte deles maus políticos. Vou especificar resumidamente: antigamente os políticos que tínhamos eram homens intelectualmente evoluídos, com boa formação académica, humanistas que iam para a politica para servir o País. Hoje em dia, a maior parte destes políticos seja à esquerda seja à direita aparecem dos movimentos das respectivas juventudes partidárias, onde fazem carreira única e exclusivamente nos partidos e grande parte deles sem a mínima noção, nem formação para representar o nosso País e isso, meus caros leitores, faz toda a diferença !

 

Eu ainda sou do tempo em que conheci grandes senhores da politica e vou dar três exemplos e apenas três para sintetizar este meu item:

 

- O professor Doutor Hernâni Lopes, brilhante Ministro das Finanças na 1 ª vez que a troika esteve no nosso País em 1982. Ocupou outros cargos sempre de relevo e sempre em prol do País, com fortes alicerces na honestidade e no bem da comunidade. (Infelizmente já desaparecido)

- Doutor João Salgueiro , outro brilhante Ministro das Finanças, um homem competente e sério.

- Doutor Adriano Moreira, várias vezes ministro, conselheiro de estado, um homem com os seus 92 anos ainda dá pareceres e sempre muito assertivos.

Pergunto-vos eu, dos políticos actuais, da esquerda à direita, encontramos algum politico desta "craveira"? Deixo isso à vossa consideração ! A minha resposta é NÃO, hoje em dia não existem políticos deste "gabarito". Poderia dar mais exemplos mas vou passar a outro item. ( Sei bem o que vos estou a escrever)

 

Passando à frente, como as opções são tão reduzidas e fracas, penso que o que está em causa em prol do nosso País é muito sério, o que eu tenho visto nesta pré-campanha/inicio da campanha são insultos e uns ataques pessoais que roçam a “linguagem de café”. Portugal, nestas eleições, tem que ter um Governo forte, tem de se continuar esta redução da despesa do estado, fazer com que as exportações cresçam e diminuir o desemprego. Estes três itens são a alavanca para qualquer economia e para qualquer Governo, mas é muito complicado cortar-se na despesa do estado, pois como já disse em cima, quem sofre são sempre os mais desfavorecidos.

 

Não é possível o País andar a viver acima das suas possibilidades e só as fortes exportações fazem com que o País cresça.

Num outro sector é preciso que haja de novo um Ministério da Cultura. Sim, deixámos de ter Ministério da Cultura. Um País que não investe na sua cultura também não forma bons cidadãos e estas camadas mais jovens precisam muito de cultura como igualmente precisam de um bom Ministério da Educação. A educação e a cultura são o alicerce que qualquer nação tem de cimentar desde a primeira infância, pois é a única forma de formar os futuros doutores, cientistas e pais. Queremos uma justiça mais rápida e mais eficaz, onde se sinta que todos os cidadãos são tratados da mesma forma. Já agora sobre este tema quero dizer que acho um escândalo as prisões preventivas que se fazem em Portugal. Não é possível a lei permitir que uma pessoa seja presa sem ser acusada, onde o arguido pode estar até um ano em prisão preventiva e o argumento que se usa é para não perturbar o processo. Sobre este tema também consto que as fugas de informação são uma constante e um prejuízo para a Democracia. O País vive neste momento dois casos muito mediático, (Caso BES e Caso Sócrates) onde existem jornais que sabem mais do processo do que o próprio arguido. Repito, como é possível isto !

 

Falar na saúde, um bem precioso a todos nós !

 

É preciso que os bons médicos do Serviço Nacional de Saúde não saiam do estado e apenas façam medicina privada, mas para isso é preciso terem melhores condições, isto é, ganharem mais ! Também não concordo que os médicos de 12 ordenados que ganham, 7 são lhes retirados para pagar impostos. Os seguros de saúde deviam de ser acessíveis a todos os Portugueses e as taxas moderadoras, custe a quem custar, têm que ser pagas por todos nós, consoante o nosso IRS. (Sei que não é fácil para todos e as estatísticas provam que muitos Portugueses deixaram de ir ao médico desde que estas medidas entraram em vigor)

O estado tem que apoiar os mais desfavorecidos, mas desculpem-me a expressão, não pode ser bisavô, avô e pai, tem que ser um parceiro para todos os Portugueses. (Sei que é um tema difícil e nada consensual)

 

O que eu quero dizer, na minha perspectiva, é que a cultura, educação, saúde e justiça são os pilares de qualquer nação e é muito importante que o próximo Governo saiba ter pessoas muito competentes com provas dadas à frente destes Ministérios.

Voltando à campanha eleitoral que decorre aos olhos de todos os Portugueses os debates nas televisões, das rádios, arruadas nas ruas, feiras e praças, enfim, tudo serve para cativar os votos. Será que este método de campanha ainda influência os cidadãos?

 

Pessoalmente a mim não me influencia em nada, pois sei bem a quem hei-de dar o meu voto.

Quero terminar esta minha crónica dizendo que ao longo da minha carreira tenho conhecido pessoas integras que estão na politica e de todos os quadrantes partidários. Costuma-se dizer que por detrás de um grande homem está uma grande mulher e eu conheço algumas dessas grandes mulheres...

 

No meu ponto de vista, as alternativas que se vão colocar aos Portugueses no dia 4 de Outubro são muito poucas e vagas, onde mais uma vez se consta que pouco ou nada se fala sobre o futuro. Acho ridículo a discussão da semana passada de quem chamou a troika? Todas as pessoas sabem que foi o Doutor Teixeira dos Santos, Ministro das Finanças do então 1 º Ministro da altura, Engenheiro José  Sócrates, que se viu forçado a pedir ajuda externa pois a pressão do Banco Europeu, dos credores, das agências de rating na época foi tremenda. Mais tarde o CDS, juntamente com o PSD assinaram o documento da troika, por isso é simples a resposta... Se a troika esteve em Portugal pela terceira vez, foi devido a esses 3 mesmos partidos.

 

Pessoalmente prefiro uma continuidade que tem que ser mais próxima dos cidadãos, do que uma alternativa que pouca segurança me transmite e eu até gosto deste 1 º Ministro actual enquanto homem. Considero-o um homem sério e justo, com falhas que todo o ser humano tem. 

 

E assim me despeço,

 

Uma boa semana para todos !

 

Duarte de Lemos e Menezes

 

 

Observação: Penso que todos deviam de votar no dia 4 de Outubro, pois estas eleições são deveras importantes para se ficar em casa. 

62ª Crónica

Lisboa

 13-09-2015

16hH 15MN

62 º

TEMA:

" A dança do varão"

Esta semana resolvi escrever sobre a dança do varão.

 

Recentemente, tive a oportunidade de conhecer um local aonde se dança a dança do varão no feminino.

Falei com a proprietária do espaço que por sua vez também ensina a praticar o tal exercício.

 

Mas afinal o que é a dança do varão?

 

Por simples definição digo – vos que é uma dança sensual , erótica que é efectuada em cima de um palco com um poste ou uma barra vertical sobre o qual o(a) bailarino(a) realiza a sua actuação. Este termo é comummente associado a clubes nocturnos.

 

Os tempos mudaram e como em tudo na vida a desmistificação do termo “varão” já não é só usado nos clubes eróticos.

A primeira vez que eu ouvi falar na dança do varão foi há 3 anos atrás por uma jovem cliente que andava com mais 20 amigas a praticar esse mesmo exercício algures na zona do Castelo em Lisboa, de seguida mostrei – me interessado em perceber no que consistia as aulas.

 

Certos psicólogos para quebrar o ritmo de uma relação aconselham vivamente a introdução dessa dança na relação que pode ser um elemento decisivo para o restabelecimento de um casamento. Todos nós sabemos que as relações, namoro, casamentos ao fim de uns tempos tende a cair na rotina, ora aqui está uma boa oportunidade para experimentar e quebrar a tal rotina.

 

Hoje em dia, também há quem veja a dança do varão como um desporto credível, pois a força que se faz, bem como a arte de saber dançar agarrado ou em cima de um varão pode ser considerado como um desporto que merecia honras olímpicas. Sim, na Ásia , nomeadamente na China, o comité tenta , junto da organização dos jogos olímpicos levar a dança do varão para prova olímpica.

Cada um é livre de ter a sua opinião sem preconceitos. Eu continuo a pensar que antes de julgarmos seja o que for devemos de experimentar para depois sim ter uma opinião, foi o que eu fiz e hoje, muito mais habilitado, considero a dança do varão, para além de uma dança sensual, algo artístico, relaxante, um bom exercício para a mente e algo completamente diferente que foge a todas as rotinas. Numa altura da vida em que andamos todos a mil à hora é um óptimo elemento de descompressão.

 

Quer seja como manifestação artística ou simplesmente como forma de divertimento, a dança do varão é uma óptima forma de se libertar e expressar aquilo que sente. É uma maneira de fazer exercício físico, tonificar o seu corpo e explorar a sua sensualidade.

 

Por mim quero apenas acrescentar que a dança do varão é um fascínio de sensualidade !

Desejo – vos uma boa semana a todos !

 

Duarte de Lemos e Menezes

 

Observação: Por sigilo não revelo o sítio que tenho andado a frequentar para as aulas de varão ,pois é um clube particular e só frequentado por alunas que querem o anonimato.

 

Algumas das imagens que servem de ilustração para as postagens do site e do Blog do  SR. Duarte Menezes não são de nossa autoria. Caso alguma delas seja sua e você desejar a remoção , fale conosco!

 

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