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61 º

61ª Crónica

Lisboa

 06-09-2015

15hH 45MN

TEMA:

" A AMIZADE POR CONVENIÊNCIA "

Hoje vou escrever sobre a amizade por conveniência !


 

O que mais tenho visto nestes últimos tempos é amizades por conveniência.

 

É certo e sabido que todos nós humanos procuramos sempre o que mais nos convém podendo – nos até tornar egoístas, mas continuo a pensar que a amizade é grande demais e sublime demais para entrar neste circulo de conveniências.

Eu, sou daquelas pessoas, que penso que os amigos que trazemos de infância, por norma são mais seguros e mais confiáveis, conhecemos - nos. Já compartilhámos décadas de confidências e cumplicidade. Prezo muito as minhas amizades com mais de 25 anos, a Teresa Matos, a Marina Frangioia são o exemplo das minhas amigas de toda uma vida.

Ao reflectir sobre este tema salta – me logo à vista que hoje em dia as amizades são ténues, passageiras, fugazes e curtas. A amizade é algo que tem que se construir onde temos que dar provas de lealdade com os amigos verdadeiros, discorda- se, discute – se, enfim, perdoa – se.

 

A amizade verdadeira, no meu ponto de vista, não condena, não sufoca e não causa stress. A sociedade evoluiu para um ritmo de vida rápido, fugaz e incipiente a nível das relações humanas. Considero que estas amizades que se apregoam nas revistas cor-de-rosa, no meio de show bizz, nos chamados vip´s, etc, etc, são o exemplo máximo das amizades por conveniência. (Claro que existem excepções)

 

Ás vezes deparo – me com certas figuras, do chamado jet set, a elogiarem – se mutuamente na única perspectiva de terem retornos a nível de trabalho. (Não condeno, mas não me chamem a isso amizade, chamem a isso conveniência e assim se vive neste paraíso do jet set Português que de paraíso nada tem.)

Claro que não é fácil nos tempos que correm fazer novas amizades, eu próprio na minha rede social (Facebook) 60 % dos amigos que tenho são virtuais, não posso como é óbvio considerar como amizades sólidas.

 

Num outro campo tenho as minhas clientes, seguidoras do meu trabalho há mais de 20 anos que posso - vos dizer, são grandes amigas e confidentes, não são amigas de sair à noite nem de ir de férias. São amizades verdadeiras, construídas de Janeiro a Dezembro, semana após semana na minha cadeira de trabalho. As minhas clientes, algumas ,sabem mais de mim do que a minha própria família. A amizade é o sentimento mais nobre que podemos ter ao longo da vida. (Infeliz daquele ser humano que não consegue preservar amizades)

O grande problema das amizades por conveniência é que muitas vezes aqueles que se consideram nossos amigos são quem nos leva para baixo e que torcem para que tudo dê de errado nas nossas vidas, para que eles não se sintam inferiores. Estas amizades provocam ciumes e inveja, como tal, o único conselho que dou é pouco ou nada contar das nossas vidas e dos nossos projectos.

Vou – vos dar este exemplo pessoal na 1 ª pessoa para perceberem o que é uma amizade de conveniência:

 

- Há 15 anos atrás abri o meu 1 º cabeleireiro, na Lapa. Foi um sucesso tremendo, projectou – me socialmente, dei imensas entrevistas, fui capa de 3 Revistas, ía a tudo o que era festas badaladas, pensava que tinha muitos amigos/as desse meio. Estava sempre em festa e fazia "borlas" a nível de cabelo a mais de 20 mulheres conhecidas do jet set.

 

Uns anos mais tarde as coisas, profissionalmente a nível de sociedade correram mal e foram 4 anos onde parte dessas pessoas deixei de as ver, pois deixei de fazer "borlas". Claro que percebi que não eram amizades que me interessavam, e no maior do silêncio prossegui a minha carreira com aquelas clientes que ainda hoje me pagam e que sempre me acompanharam. Hoje, como é óbvio, também faço de conta que não as conheço, de uma coisa tenho a certeza nunca deixei de estar num patamar que sempre estive e que sempre quis. Hoje em dia, menos visível, pois percebi que esse é um meio onde raramente existem amizades verdadeiras.

 

Tem de se passar pelo sucesso e pela desgraça. Com o sucesso, surgem os “amigos” ocasionais. Nos momentos menos bons da minha vida, vi-me rodeado de pessoas que se contam pelos dedos de uma mão. Mas o que interessa é a qualidade, tenho dito, e disso não me posso queixar. Feliz é o amigo que vê a felicidade do outro sem sentir inveja.

 

Quero terminar esta minha crónica na firma certeza que muito mais haveria a escrever, mas penso que a minha mensagem é sintética e elucidativa. Resumir apenas que existem amizades que são totalmente dispensáveis e existem amizades que são totalmente indispensáveis. Temos que ser inteligentes e astutos, para perceber isso e hoje aos 45 anos de idade já tenho maturidade suficiente , e até de vendas nos olhos, sei quem quero para amigo ou simplesmente para conhecer.

 

Fiquem bem !

Uma boa semana !

 

Duarte de Lemos e Menezes


 

60ª Crónica

Lisboa

 30-08-2015

14hH 00MN

60 º

TEMA:

" A DESILUSÃO"

Já todos nós passamos por alguma desilusão nas nossas vidas, sejam elas no plano familiar, laboral, amizades ou no amor. Penso que é um tema comum a todos nós !

 

A desilusão desde os primórdios dos tempos fez sempre parte da vida do ser humano, já dizia o poeta: “Quem não se desilude, não pode ter espaço para viver".

 

Eu, pessoalmente, desconfio sempre quando alguém se dirige a mim sem me conhecer, e de repente e do nada, tentar ser o mais próximo e o mais intimo possível. Existem seres humanos que têm uma essência mais aberta, mais voltada para o mundo ou devido às suas profissões e ao seu mediatismo se tornam a mais acessível a um grande público.

 

No plano familiar, as desilusões são sempre ultrapassadas de uma forma passageira, onde uma boa conversa por vezes resolve o problema. Também existe os casos em que as famílias têm as desavenças para a vida toda !

 

No plano laboral, podemos nos desiludir com um chefe, um colega e serem feridas que demoram a passar, é sempre mau e é sempre perigoso, ter – se um ambiente de trabalho tenso e nubloso.

 

No plano das amizades, a desilusão para mim atinge o ponto máximo ! Sou daqueles que desculpo uma deslealdade, uma intriga, uma fofoca, um ressabiamento, uma falta de bom senso de um amigo/a, mas jamais esqueço , e jamais voltaria a confiar nessa pessoa.

 

Num plano mais global penso que as relações de amizade entre os seres humanos, caí muitas vezes nas desavenças e desilusões, falando apenas nas amizades do social, meus queridos leitores posso – vos dizer que essas amizades por e simplesmente não existem ! As desilusões nesse meio abundam, crescem, florescem, mas de uma forma interesseira esses “agentes” se mantêm unidos na desunião. Perceberam ?

 

No plano afectivo (amor, casamento, namoro) a desilusão é sempre vista de uma forma drástica, perdendo – se a confiança a 1 ª vez, perde – se a confiança para sempre. Penso que talvez seja a desilusão mais difícil de ultrapassar, pois nesse campo compartilhamos a nossa intimidade, segredos, sexualidade, desejos, planos de futuro, etc, etc. A desilusão no amor quando uma das partes não é bem estruturada e bem resolvida deixa mazelas profundas e cicatrizes abertas, é preciso ter sabedoria para seguir em frente com educação, elevação e uma postura digna e amor para com a vida. Todos vocês que me estão a ler têm a vossa experiência e eu, pessoalmente, acredito que todos nós já passámos pelas mais variadas formas de desilusão.

 

Para mim, e o único conselho que me ocorre dar é: Seguir em frente e afastarmos-nos daquilo que não nos faz bem, pensando sempre que se algo de errado acontecer, foi para não sofrermos e num futuro não nos desiludirmos ainda mais. A desilusão é algo difícil de lidar porque mexe com os mais sensíveis dos sentimentos que o ser humano tem, que se chama AMIZADE e AMOR. Eu costumo dizer, muitas vezes, para não dizer que diariamente, a partir dos meus 40 anos de idade deixei de confiar em grande parte das pessoas, muito menos crio expectativas sobre as mesmas e o que vier, vem. Se der para ser amigo/a, colaborador/a , paixão, amor, etc, etc fico feliz, se não der, também, não me desiludo.

A vida já me ensinou que 80 % das pessoas que se chegam a mim é por e simplesmente por interesse… seja profissional, social, ou algo mais.

 

Quero resumir esta minha simples, mas explicita, crónica com esta reflexão:

 

- Para mim, a desilusão é sempre a decepção ou o desencantamento decorrente de uma experiência negativa, seja ela no plano familiar, social, laboral ou de amor. É um sentimento negativo, por vezes profundo, pois pressupõe que vivemos, compartilhamos, desabafamos com alguém que por e simplesmente nos traiu, daí nos sentirmos enganados, pois descobrimos que num determinado momento fomos traídos por alguém em quem acreditámos e confiámos.

 

Há que seguir em frente e não se pode ser esperto, tem que ser inteligente, firme, duro e com uma auto – estima moderada, mas optimista, para a vida nos continuar a sorrir.

 

E assim me despeço desejando – vos uma boa semana para todos !

 

Duarte de Lemos e Menezes

59 º

59ª Crónica

São Pedro do Sul 

 22-08-2015

15hH 00MN

Introdução

Vou repetir esta minha crónica semanal feita à um ano no mesmo local onde me encontro actualmente a escrever este texto, São Pedro do Sul, Casa dos Moinhos.

 

Há um ano atrás pensava assim!

Este ano continuo a pensar na mesma forma

Para mim férias, sumariamente é isto que eu escrevo na minha crónica.

10ª Crónica

São Pedro Do Sul

23-08-2014

18H 00MN

Hoje na minha crónica vou falar-vos sobre esta bela terra que é São Pedro do Sul. E porquê?

 

Porque foi aqui que escolhi descansar, tirar uns dias de lazer para recarregar baterias, depois de um ano cheio de trabalho. Sou daqueles que penso, digo e afirmo que Portugal tem sítios fantásticos e devemos fazer turismo cá dentro.

 

Vale a pena descobrir esta zona do Dão. Comecei por ficar no Palace Hotel & Spa Monte Rio que fica situado nas termas de São Pedro do Sul, a maior zona termal do nosso país. Devo dizer-vos que fui muito bem recebido, num ambiente acolhedor, com um staff fantástico, um serviço estupendo e um pequeno almoço divinal. Tudo isto sobre uma paisagem deslumbrante, pois o hotel fica no meio da serra. Aproveitei para relaxar com os meus amigos e para tratar do corpo e da mente.

 

As águas termais são realmente revigorantes e melhoram o nosso bem-estar, interior e exterior. Sinto-me como novo depois de fazer os tratamentos estupendos à pele, bem como à zona abdominal e facial. Fiz também o circuito de ginástica e o circuito de spa, com direito a sauna e banho turco, o que foi realmente rejuvenescedor. Foram dias de sonho.

 

Recomendo vivamente!

 

Depois desta passagem pelas termas, mudei-me para a Casa dos Moinhos, também na zona de São Pedro do Sul. Se gostei das termas, amei a Casa dos Moinhos! Fui recebido como se estivesse em casa, pois tenho a honra de ser amigo da Maria João e António Homem Cardoso. Foi a primeira vez que visitei a Casa dos Moínhos, casa de turismo rural, da qual são proprietários. Confesso que estou deliciado. Todo o ambiente envolvente é maravilhoso, com o rio Vouga a banhar a casa. Já tive a oportunidade de andar de kayak, dar o pequeno-almoço aos patinhos pela minha mão e dar uns belos mergulhos nesta magnífica piscina. Acordar com o chilrear dos passáros neste cenário idílico é uma sensação única, inexplicável. Quartos do melhor, um pequeno almoço típico e muito caseiro, numa casa familiar onde a hospitalidade reina. Os hóspedes com quem me cruzei foram de uma educação e simpatia extremas e até fizemos algumas amizades. Vamos continuar a contactar-nos com certeza. Não posso esquecer o jantar que vivi na sexta-feira, a convite dos meus queridos amigos Maria João e António Homem Cardoso.

 

Uma noite memorável, na melhor companhia e com o melhor ambiente, como só a Casa dos Moínhos pode proporcionar...Foi um jantar fabuloso, muito típico e recheado de profundas conversas...

 

O António, para além de Mestre da fotografia, é um conhecedor do mundo, das pessoas, da verdadeira sociedade portuguesa. Um homem que respira cultura e que se faz acompanhar por uma grande mulher.

 

Estava uma noite serena, um céu limpo e uma luz esplendorosa... Convido-vos a ver os registos fotográficos na minha pasta. Enfim, ainda me sinto em modo zen.

 

Hoje fico-me por aqui, desejando-vos a continuação de boas férias.

 

Até para a semana.

 

Deixo-vos uma frase deste grande senhor que é o Mestre António Homem Cardoso:

 

“Que o mar de recordações não naufrague num oceano de silêncio”

 

 

Duarte de Lemos e Menezes

 

 

 

 

 

 

58ª Crónica

Lisboa 

 09-8-2015

15hH 00MN

58 º

Tema:

"JET  SET"

Introdução

Hoje, mais uma vez, vou escrever sobre o que significa ser "jet set". 

É uma cronica já escrita e hoje relembrada para quem não a leu. 

Quero sublinhar que o termo FAMOSO não se aplica, jamais a alguém do verdadeiro jet set. O termo que se utiliza e o correcto é pessoa CONHECIDO/A.

11ª Crónica

Lisboa-Lapa

30-08-2014

20H 10MN

Hoje na minha crónica vou falar sobre o Jet Set. O que significa na minha opinião o Jet Set.

 

O termo foi usado pela primeira vez no mundo em 1950 pelo colunista social do New York Journal, de seu nome Egor Cassini, para designar um grupo de pessoas com poder económico para comprar um jacto privado.

 

Dois anos depois, o termo chega à Europa, nomeadamente a França, para designar a sempre elitista sociedade parisiense.

Esta é a essência ou o nascimento da palavra “Jet Set”.


Longe vão os tempos em que esta palavra significava:

 

1 – ser bem nascido
2  - ter propriedades no campo com cavalos
3 – viver em casas apalaçadas
4 – almoçar em Lisboa, jantar em Milão e acordar em Londres
5 – ter 70% de roupas de alta costura
6 – comer num bom serviço de porcelana ou de prata
7 – ter criadas fardadas a servir
8 – viajar no verão para uma ilha soalheira no seu jacto privado e/ou no seu barco; e no inverno ter um chalé nos Alpes franceses ou na Suiça, etc etc etc…

 

Estes são alguns exemplos pelos quais se rege o Jet Set.
Posto isto quero dizer-vos esta é a minha página, este é o meu site, a minha crónica e será sempre a minha opinião que vale o que vale.

 

Sem querer ser elitista de todo, para mim, em Portugal, existem muito poucas pessoas que se incluem na palavra Jet Set. Penso que de alguma forma as revistas cor-de-rosa são responsáveis por misturar jovens actrizes em ínicio de carreira, mulheres de jogadores de futebol, concorrentes de programa de talk shows, etc etc etc, com este conceito de Jet Set.


Conheço algumas pessoas que se regem pelos princípios da palavra Jet Set.

 

E as regras, são, a saber:

1 – pessoas muito discretas
2 – não ostentam nada
3 – por norma têm um dialecto e usam certas palavras de um certo meio social  (por exemplo: “o mais possível”, “o máximo”, “um must” " engraçadíssimo" , "giríssimo",…etc etc etc…)
4 – por norma são pessoas culturalmente muito evoluídas
5 – não aparecem nas revistas cor de rosa
6 – são pessoas muito religiosas, com princípios rígidos na fé de Deus e da religião Católica
7 – são pessoas que vêm 1 ou 2 vezes por semana lavar a cabeça ao cabeleireiro
8 – a vida social que fazem em Portugal resume-se às recepções de Chefes de Estado, festas de Embaixadas ou tomadas de posse de figuras de Estado e festas em casa de amigos.

 

Podia dar mais exemplos mas fico-me por aqui, porque penso que a minha mensagem está a ser clara e elucidativa.

 

Não quero parecer de todo pretensioso, mas o termo “famoso” raramente se aplica às pessoas que verdadeiramente pertencem ao Jet Set. Este género de pessoas utiliza o termo “conhecido/a” e rejeita o termo “famoso”.
Volto a sublinhar que são pessoas que viajam imenso e na maior discrição. E na maioria dos casos não são vistas em locais públicos.

 

Não pretendo desvalorizar as pessoas chamadas mediáticas ou famosas, até porque tenho amigas que se enquadram nesta categoria, de quem eu gosto muito e estimo, e reconheço os seus méritos profissionais e que são mulheres de extremo bom gosto e que fazem páginas de revistas bonitas.

 

Quero dizer-vos também que em Lisboa há festas do Jet Set mas no maior dos sigilos, para onde as revistas cor-de-rosa não são convidadas a estar presentes, pois as pessoas que promovem esas festas não pretendem notoriedade de forma alguma. Isto só reforça que esta minha tese de que este verdadeiro Jet Set existe e vive na maior das discrições.

 

Outra curiosidade: estas pessoas, por norma, nesta altura de verão, são vistas no sul na praia do Ancão ou do Gigi (Quinta do Lago), na Comporta, em S. Martinho, em Moledo no Minho, Praia Grande e Granja.

 

São pessoas que não apanham muito sol. Protegem a cabeça com capelines ou chapéus grandes e óculos enormes sobre o rosto. Isto tudo para proteger a pele do rosto que não se quer muito bronzeada, por questões de saúde e estética.

 

Volto a referir que não quero ferir susceptibilidades, mas às vezes tenho pena que certas festas não sejam do conhecimento do grande público, isto é, retratadas nas revistas cor-de-rosa, pois desta forma toda a gente poderia ver jóias lindíssimas, mulheres com apanhados de cabelo giríssimos, mesas de jantar elegantes, outfits de luxo e roupas do último grito da moda.  etc etc…

Não é que as revistas não retratem coisas alegres e pessoas interessantes, mas é sempre o mesmo, mais do mesmo, semana após semana e por aí adiante...

 

Fico-me por aqui.


Muito mais haveria a dizer. Mas, para quem é assíduo deste site e lê as minhas crónicas, penso que fui claro e apresentei o meu ponto de vista na primeira pessoa.

 

E os leitores desta página, já se habituaram aquilo que eu sinto e penso.

O meu ponto de vista foi este,

O meu ponto de vista é este,

O meu ponto de vista será sempre este.

 

 

E assim me despeço.


Sintam-se cumprimentados e até para a semana.


 

Duarte de Lemos e Menezes

57º

57ª Crónica

Lisboa 

 02-8-2015

16hH 00MN

Tema:

"Ter ou não ter categoria"

Introdução

Durante o mês de Agosto vou rebuscar algumas crónicas que escrevi para vos relembrar certos factos. Hoje o tema da minha crónica é: "Ter ou não ter categoria!"

 

Foi a minha 25 ª crónica adaptada hoje para a número 57 ª.

Vale a pena ler e reler!

Muito actual e pertinente!

25ª Crónica

Lisboa-Lapa

30-11-2014

16H 35MN

Tema: Ter ou não ter categoria

 

Olá a todos!

 

O que é uma pessoa com categoria? Como é que uma pessoa com esta característica se comporta perante as suas relações?

Quero deixar claro que, para mim, esta peculiaridade em nada tem a ver com a maneira de vestir ou posição na sociedade, mas sim com um traço de personalidade que não pode ser comprado. Está ligada à educação, valores e ao saber estar na vida.

 

Vamos então por partes.

 

Normalmente, é perante uma crise que estes valores vêm – ou não - à tona. Quer seja no fim de uma relação amorosa, como numa discussão entre amigos, é nestes momentos que vemos a verdadeira categoria das pessoas.

 

Para mim, ter classe é, no fundo, saber sair de situações mais delicadas com elegância e educação, sem nunca ultrapassar os limites da integridade humana.

 

 O fim de uma relação é sempre um momento doloroso. É preciso saber como sair dela com educação e sem nunca trair os momentos de felicidade partilhados, respeitando os momentos íntimos divididos entre o casal, que devem ser preservados e mantidos em privacidade.

Claro que muitas vezes é difícil manter a classe em certas situações mais complicadas da vida. Mas tem de ser! É a única forma de contornar os obstáculos do dia-a-dia, sempre com elevação e educação, e superá-los.

 

Penso que o ter categoria é coisa que cada vez mais se tornou longínqua nos horizontes de muitas pessoas.

 

Da minha parte, sempre acreditei, e a vida assim me tem ensinado, que nas situações mais delicadas, tanto a nível profissional como pessoal, a privacidade é fundamental, assim como a educação. Sempre soube reservar-me e sair das situações com classe.

 

Por outro lado, também aprecio pessoas estruturadas emocionalmente e com princípios, e é com estas que gosto de me dar. Como em tudo na vida, também já me cruzei com outras que aparentemente tinham os seus valores, mas que se revelaram vazias de espírito e sem princípios.

 

A categoria – ou classe – pode ser emocional, profissional ou afectiva e é uma característica que se tem ou não se tem. Dificilmente se aprende a ter pois é uma peculiaridade vincada e está relacionada com a personalidade de cada um.

 

Ao longo da minha vida, sempre acreditei que tenho o privilégio de escolher com quem me dou, onde quero ir e qual será o meu caminho, com a convicção de que quem me acompanhar deverá ser estruturado emocionalmente, com uma categoria interior marcada e vincada.

 

A nível profissional e pessoal, tenho o prazer de conhecer senhoras com imensa classe, não só a vestir como, principalmente, no saber estar e falar, com uma categoria humana acima da média. Às minhas clientes e às minhas amigas, posso dizer-vos que é um orgulho privar convosco!

 

Hoje, com 44 anos, garanto-vos que tenho levado a minha vida com elevação, educação e alegria de estar vivo. Encaro cada obstáculo com que me deparo sempre com gentileza e amabilidade, até porque nunca se sabe o dia de amanhã.

 

Termino-vos dizendo a categoria é a leveza, a facilidade o atributo de ser eficaz e categórico.

 

E assim me despeço,

 

Com elevação, elegãncia e categoria aos meus leitores,

 

Até para a semana

 

Duarte de Lemos e Menezes

56ª Crónica

Lisboa 

 26-7-2015

16hH 00MN

56º

Tema:

"O momento impõem este desabafo em forma de crónica poeta"

Amar a vida é vivê-la sem medo!

 

Sem temor! Não vivê-la, é um crime moral, pensamos que estamos bem, mas somos cobardes, resguardados no nosso casulo bafiento, em permanente pavor e mal-estar!

Ter a sabedoria de ultrapassar os obstáculos!

 

É sinal de que se viveu, recordar e nunca esquecer o bom e o mau, pois um momento e o outro, trazem sempre uma aprendizagem, não passar por ambos, é ser nu de experiências, logo fraco, como um avião sem fuselagem….

Se não tivesse encontrado obstáculos, os que a mim, por destino me estavam e estão destinados, não teria aprendido com os erros, e certamente não seria o Duarte de Lemos Menezes que hoje sou…

Não tenho vergonha de viver neste regito..., mas o que mostro publicamente, não é mera, superficial e vil ostentação, mas mesmo que o fosse, é fruto da minha luta diária, do meu trabalho à minha arte, do meu amor ao que faço e a quem faço, com muita dedicação, e assim, partilho como sou, como gosto de ser e de me ver, de forma natural e a que muitos serve de inspiração. Que se saiba que detesto tanto a falsa modéstia como a desprovida de sentido ostentação, eu partilho com os meu clientes, amigos e seguidores, e isso, a ser ostentação, é de forma sentida, mas racional, e de um enorme amor, por eles, uma diária obrigação!

 

Porém, porque humano também sou, provido de alma e coração, e porque “quem não se sente não é filho de boa gente”, sinto mágoa e alguma tristeza, em constar que muito seres (pouco) humanos se baseiam na crítica traiçoeira e mordaz, para me tentarem humilhar, gente pobre de espírito, que não sua vidas não tem luz, nem mesmo à noite, conseguem ter e ver, aquele brilho do luar, é gente que vive remoída, mordida e encardida por dentro, sempre mas sempre a congeminar, isso não é viver a vida, é ser ração malcheirosa e tolhida, que nem aos cães se pode dar.

Não tenho medo de viver, posso ter, por vezes, medo de não saber viver, mas vivo como vivo, não sou bruxo nem adivinho e não tenho bola de cristal, por isso, penso o menos que posso nisso, limito-me a viver, dia por dia, e logo vejo, no dia seguinte, o que é que isso vai dar!

 

Viver é algo que poucos sentem!

 

Viver é algo que poucos sabem!

 

Existir é algo que muitos fazem, mas sem viver… e isso, é o mesmo que ser pássaro, ter belas asas, e não querer voar.

Viver é também fazer sonhar, voando nas asas do infinito.

 

It´s my life!

 

E assim me despeço e até para a semana

 

Duarte de Lemos e Menezes

Algumas das imagens que servem de ilustração para as postagens do site e do Blog do  SR. Duarte Menezes não são de nossa autoria. Caso alguma delas seja sua e você desejar a remoção , fale conosco!

 

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