Look do dia Máxima Zorreguieta - Rainha de Holanda
16-07-2014

49ª Crónica
Coimbra
25-5-2015
17H 10MN
Tema:
"Duarte Menezes – A diversidade na unidade"

Tive a sorte de ser convidado pelo Sr. Duarte Menezes, amigo, e homem de muitas artes e ofícios, para escrever uma crónica, o que sendo uma honra é também uma responsabilidade, sendo que, de entre elas (artes e ofícios), destaco a mais importantes, e onde o mesmo é, notoriamente uma referência incontornável no panorama nacional, mas já a ser reconhecido além atlântico, bem como por uma clientela de luxo e referência, que nas suas visitas, ou estadias em Portugal, procuram a arte que este homem, tão humano e tão polivalente, carrega nas suas mãos.
No entanto, toda a destreza, meus caros, vem-lhe directamente da cabeça genial, que imagina novos modelos, novas formas, novas técnicas, sendo que em instante, os tais momentos que só os predestinados têm, da cabeça a ideia lhe desce para o coração, onde esta ganha um colorido de sentimentos, e projecta-se como que por magia para as mão, e quando começa, não pára, e a obra nasce, e não temos meros penteados, temos molduras, obras de arte, onde a matéria-prima são os cabelos.
Assim, mais do que ser o Sr. Duarte Menezes (para mim, já uma marca, “brand” ou “griffe”, que no fundo significam mais ou menos uma coisa) um “Mâitre Coiffeur”, que o é, sem qualquer dúvida, é, reforço, para mim, um artista, um escultor, alguém que cria penteados/obras, que para muitos seriam irrealizáveis, mas que nas suas mãos de mestre, carregadas de arte e sentimentos, se tornam penteados únicos, obras de arte únicas, não irrealizáveis, mas sim, inenarráveis, que nos deixam, e perdoem-me utilizar novamente um estrangeirismo: “speechless”. Ou seja, sem palavras!
Depois, claro, temos o Humanista, alguém com uma visão muito nobre, mas real, sobre o quotidiano, sobre os acontecimentos do dia-a-dia, nacionais ou internacionais. Em particular, afectam-lhe os que apresentam situações onde o drama humano existe, onde a desumanização e o desprezo pela vida humana, são a nota “desarmónicamente” dominante, e o Humanista, transforma-se no brilhante CRONISTA que todos começamos a conhecer e a apreciar cada vez mais, este, porque não é um homem violento, expressa a sua dor, mágoa e choro, através da escrita, e já lá vão 45 crónicas, e a fazer um ano da sua página, onde os temas são dos mais variados, podemos gostar mais de uns do que de outros, mas todos eles são carregados de sentidos sentimentos e de emoções, e completamente despojados de frivolidade e futilidades, todos eles nos deixam a pensar sobre o assunto, a mim, começaram a deixar-me a pensar que homem era efectivamente o Sr. Duarte Menezes? E chego à conclusão de que ele não e um, mas muitos homens, dentro de apenas um, ele é a diversidade na unidade!
E assim, da simpatia e amizade, passa-se para a mais profunda admiração e respeito.
Para os mais incautos, tendo em conta o estilo próprio do Sr. Duarte Menezes de se vestir e apresentar, algo que é também um exclusivo do mesmo, pois nem todos o podem fazer, e podendo, não o sabem fazer, e caem num “barroco ridículo”, não é o caso do nosso amigo, ele pode parecer apenas isso, uma montra bonita. Para alguns, e desculpem o novo estrangeirismo, ele é um “Dandy”, alguém com muito bom gosto, um sentido estético muito apurado, um cavalheiro, mas que vive a sua vida de forma superficial, leviana, um diletante, desejoso de viver uma vida de actividades lúdicas, e ociosidade, alguém que despreza o vulgar.
Pois em verdade vos digo (desculpem-me esta alusão Bíblica), só quem o conhece, por que se dá ao trabalho de o conhecer e de o escutar a ele, ao Sr. Duarte Menezes, sabe que ele de “Dandy”, de superficial, leviano, de diletante, de ocioso e de alguém que despreza o que o rodeia, não tem nada.
Bom, na realidade até tem, confusos? Então, que parte de “Dandy” é que o nosso comum amigo tem?
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Bom Gosto? Sim!
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Um sentido estético muito apurado? Sim!
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Um Cavalheiro? Sim!
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Alguém que gosta de ter os seus momentos lúdicos? Sim! Mas curiosamente, sempre na companhia dos que ama, repito em maiúsculas, dos que AMA! Por exemplo, da sua família, dos seus amigos extra Salão, das suas clientes e amigas do salão, que passam também para a vida extra salão, ou seja, sempre em partilha, frequenta um ou outro evento, mas organiza, de uma forma generosa, momentos únicos e de grande “Glamour” para os seus amigos, como foi a sua festa inesquecível dos seus 25 anos de carreira, aliás, como já tinha sido a sua festa de 20 anos de carreira, em que comemorou, com aqueles que o ajudaram e acompanharam, depois de uma queda, maldosa, provocados por terceiros muito interesseiros, a sua ascensão, ao ponto de passar a ser o que ele é hoje, um cotadíssimo “Mâitre Coiffeur”, para mim, volto a repetir, um escultor, um artista, ou seja, o estatuto que o mesmo tem hoje.Para além da sua arte e génio, é a fidelidade das suas clientes, e ele não esquece, e quando agradece, agradece em grande, e sem se poupar, pois sabe que as pessoas que convida, amigos e clientes, a quem trata com um educação e delicadeza honesta e sentida, são o seu talismã.
E assim será em breve, ao festejar o seu aniversário, bem como o 1.º aniversário da sua página http://www.duartemenezes.com com diversos segmentos de interesse, e muito atraente de seguir. Nessa festa, irão estar, mais uma vez, os seus amigos. A sua preocupação em não ferir ninguém nos sentimentos, levou a que informa-se de imediato que haverá, para o final do ano, uma festa para às suas clientes. Por isso, meus caros distraídos, que “ululam” o Sr. Duarte Menezes em público, mas que eventualmente o tentam diminuir em privado nas conversas de “caserna”, em jeito de literatura de cordel, num registo de “escárnio e maldizer”, sem fundamento, diga-se, que se saiba: este organiza as festas, naturalmente pelo lado lúdico que qualquer festa deve ter, se não, não é festa, mas carregadas, quer na preparação e depois na vivência da própria festa, de amor, alegria, de partilha, de alguém que dá tudo e agradece mil vezes com aquele seu sorriso de pureza, de um homem “ainda menino” aos seus convidados, aos seus amigos, pois sendo a festa preparada por ele, e feita para os presentes.
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O desprezo pelo vulgar? Sim! Mas pelo vulgar com que se praticam actos de violência gratuita, pela forma que a sociedade está individualista e desumanizada, pela forma como o desrespeito pelos mais básicos princípios de cidadania e de moral, são vulgarizados por adultos e cada vez mais pelos jovens. Aqui sim, ele mostra o seu desprezo por essas acções e atitudes vulgares.
E depois temos, claro, para mim, algo que demonstra bem quem é o outro Sr. Duarte Menezes, falo da forma como ele ama e trata os seus animais que com ele partilham a sua elegante casa, os seus cães, são mais do que animais, são uma outra “família”, é de facto visível o verdadeiro amor e cumplicidade, mas vou mais longe, sendo que poderia comprar animais com um elevado “pedigree”, os seus são perfeitamente vulgares e de origem, usando uma linguagem mais rude, “rafeiros”, mas que não o são, com ou sem “pedigree”, um o outro, são todos animais, e o amor é distribuído de forma generosa. Meus caros, todos nós sabemos que quem tem amor por os animais, e os trata tão generosamente, só pode ser dono de um coração bom.
E eu pergunto a quem me lê? Será que todos conhecemos mesmo a essência do Sr. Duarte Menezes? Aquele homem que não esconde o homem que é a suas opções de vida, nos campos profissional e pessoal? Eu digo que não! Não, não conhecemos, o que me deixa imensamente feliz, pois sei que ele nos vai continuar a surpreender, por isso disse no início que não temos um Sr. Duarte Menezes, temos vários em um! O homem em si, o profissional “Mâitre Coiffeur”, o “fashionista”, o Humanista, o filantropo, o cronista e por ai adiante, contudo sei que ele tem mais qualquer coisa que em breve irá revelar, algo que sempre existiu dentro dele, pois sempre teve um plano, mas que só vai revelando segundo o “timing” que estabeleceu.
Gostaria de realçar a questão da parte profissional e familiar e social. Ele ama a família de verdade, não o conceito lexical de família, ele ama os amigos e as relações entre eles, e não o conceito lexical e frio de amigos, ele ama o que faz, e foi aprendendo com os melhores, mais, respeita-os, de tal forma que me fez lembrar a parte de um texto de um trabalho académico meu na área da gestão que em tempos fiz, em que eu dizia/escrevia o seguinte: “ […] por isso, a minha competência permite-me ver que em determinadas áreas e matérias existem pessoas bem mais competentes do que eu, como tal, é meu dever aproximar-me, por bem e a bem, das mesmas, e aprender com elas, para que, no futuro, eu possa ser tão ou mais competente que elas, sem nunca as subestimar, pois foram meus mestres,”.
Assim fez o Sr. Duarte Menezes, e ao reconhecer que numa determinada época havia pessoas que na sua arte eram mais competentes que ele, revelou logo a sua primeira competência, saber exactamente o que é, quem é e o que sabe, logo, já demonstrava uma elevada competência.
Repito, tive a sorte de ser convidado pelo Sr. Duarte Menezes, amigo, e homem de muitas artes e ofícios, para escrever uma crónica, o que sendo uma honra é também uma responsabilidade, espero ter conseguido cumprir o que me foi pedido, as palavras sendo que me saíram da cabeça, tiveram, como devem entender, uma filtragem do meu coração alma, pois para escrever sobre quem tinha de escrever, não poderia ser de outra forma.
Lembra-te que não estás apenas de forma sólida e sentida no meu coração, mas no de muitas e muitas pessoas.
Deste teu amigo, um abraço fraterno
João António Dias Ramos
23 de maio de 2015
PS: Ah, ia-me esquecendo, ele AMA A VIDA COMO NIGUÉM!
Observação: Obrigado João Ramos!!!
Li e reli três vezes esta crónica que muito me emocionou. Quero-te dizer que tocou-me cada palavra contida neste teu texto. Um abraço e obrigado!
In Duarte Menezes
48ª Crónica
Lisboa-Lapa
18-5-2015
16H 50MN
Tema:
"Os tempos negros e vazios das acções (inu) humanas sob o registo da futilidade"

Olá a todos!
Na semana passada, o país ficou chocado com o vídeo de bullying entre jovens na Figueira da Foz. Infelizmente, não é a primeira vez que tal facto é do conhecimento público. Neste caso em específico, as imagens são de tal ordem violentas que muitos de nós, adultos, nem conseguimos ver o vídeo na totalidade, não sei o que me dói mais, se a histérica violência puramente gratuita, realizada com “ as costas quentes”, numa proporção de 8 para um, se a dor de olhar para o jovem agredido, que fruto do pânico e de estar encurralado, aparenta uma enorme passividade perante as continuadas agressões não só violenta, como pejada de linguarejem humilhante, para quem é crente, revi Cristo naquele rapaz, rodeado, encurralado, humilhado, doí-me repensar cada bofetada e cada murro nos genitais de que foi alvo, mas massacra-me e sangra-me o coração, pensar o que ele não, sentiu dentro de si, dentro da sua cabeça, aqueles algozes, aqueles verdugos cobardes, marcaram-lhe o corpo, mas esse sara rapidamente, mas por dentro, todos sabemos que nunca será o mesmo, e isso, repito, massacra-me e sangra-me o coração.
Analisei as causas de tamanha bestialidade, e chego à conclusão que os motivos de tamanha violência e agressão foram motivos FÚTEIS! Repito, FÚTEIS!
Mais trágico foi o desfecho do caso em Salvaterra de Magos, também na semana passada. Um jovem, de 17 anos, assassinou (alegadamente - apesar de já ter admitido a autoria do crime) um outro menor de 14. A justificação? - “Invejava-lhe a roupa e os ténis”. Bem, sem me querer alongar muito naquilo que penso, digo-vos que, para mim, isto é do mais baixo a que uma pessoa pode chegar! Revela uma total ausência de valores, carácter e de humanidade! Estou chocado, assim como toda a gente!
Mais uma vez, perante este crime hediondo, analisei as causas de tamanha bestialidade, e chego à conclusão que os motivos de tamanha violência e agressão fatal, da qual resulta uma morte injustificada e prematura, foram motivos FÚTEIS! Repito, FÚTEIS!
Voltando ao vídeo que circulou nas redes sociais, fiquei perplexo e confesso que não consegui ver nem metade! Estou perfeitamente à vontade para vos dizer que, lamentavelmente, já nada me surpreende e, apesar de não se tornar do conhecimento público, situações como esta são frequentes. Demasiado frequentes, e onde, em algumas situações, situações de violência gratuita, cometida em lugares públicos, vista de muita gente, inclusive adultos, ninguém faz nada, ninguém diz nada! Será que a justificação é apenas o medo de serem atacadas também? Eu até entendo, mas nem uma chamada de urgência para o 112? Não, as pessoas passam e fazem que não vêm, muito simplesmente por algo mais grave que o medo, as pessoas estão a tornar-se seres FÚTEIS, sim FÚTEIS, falam e agem quando não deviam falar e agir, e não falam nem agem quando o deveriam fazer.
Há anos que digo e escrevo que a maioria dos jovens, actualmente, é mal-educada, violenta e habituada a facilitismos. Não têm de lutar por nada, é só abrir a boca (passo a expressão) e os pais presenteiam-nos com tudo e mais alguma coisa. Chega-se ao ponto de muitos pais perguntarem o que é que o menino/a quer para o jantar! No meu tempo, sentávamo-nos à mesa e os pais apresentavam o que tinham e o que podiam, jamais nos perguntavam o que gostaríamos de jantar, pois normalmente nem havia opção de escolha. Estes pequenos detalhes fazem toda a diferença, pois penso que os nossos jovens estão muito mal habituados.
Esta é a geração dos reality shows, dos computadores e dos telemóveis, onde tudo é permitido. Os resultados estão à vista: jovens insubordinados, mal-educados, sem aptidão ou interesse nos estudos, alcoólicos, membros de gangues… Enfim, um quadro verdadeiramente medonho. Medonho porque não têm de conquistar por si quase nada, é-lhes tudo oferecido, usam meia dúzia de vezes e passa ao seguinte, e isto, começa desde a mais tenra idade, ao ponto de, quase em raivam se não, já mesmo em raiva com os pais, exigirem “isto e aquilo2 e desta marca ou nada… e não se pense que são os filhos das pessoas mais abastadas, mesmo de pessoas mais humildes, e com dificuldades, os meninos/as exigem, mesmo sabendo que muitas vezes o preço de uma sapatilhas, dava comprar muita mercearia, revoltam-se contra os pais e agridem psicologicamente e muitas vezes fisicamente quem tantos os amas, através da chantagem, e ameaças de fugirem, e uns fogem mesmo, de casa, e mais uma vez, um traço comum. Analisando as causas de semelhantes comportamentos chantagistas e desviantes, perante os progenitores, chego à conclusão que os motivos são FÚTEIS! Repito, FÚTEIS!
E agora, muitos de vocês me dizem: “nem todos são assim”! É verdade, felizmente nem todos os jovens se regem por estes princípios, mas começam a ser uma minoria. Não nos podemos nunca esquecer que estes jovens são os futuros adultos do país!
Tenho conhecimento de várias professoras, clientes minhas, que já levaram tareias em plena sala de aulas. Já ouvi auxiliares de educação dizerem que os alunos, nos intervalos, vão para as casas de banho com o intuito de terem relações sexuais. As mesmas ainda se arriscam a terem os pais a ameaçá-las, caso denunciem a situação. Tudo em bom, valha-me Deus.
Este quadro era impensável no meu tempo, pois se nos portássemos mal, os pais e encarregados de educação eram os primeiros a pedir aos professores para nos castigarem. E, atenção, quando falo em castigar não estou a referir-me a violência física, pois sou completamente contra este tipo de repressão!
A escola deveria ter um papel pedagógico na educação e formação dos nossos jovens, mas se o governo tirou autoridade ao corpo docente, o que podem os professores fazer quando um aluno usa o telemóvel nas aulas, masca pastilha ou joga no tablet? Muitos deles temem represálias por parte dos alunos e dos seus familiares.
Na minha visão, os pais são, por norma, os grandes culpados desta desgraça geracional. Muitos deles deixaram de educar, apenas criam os seus filhos, o que é completamente distinto. Já vos falei sobre isto várias vezes, por isso fico-me por aqui. Choca-me bastante perceber que hoje em dia, as raparigas ainda estão piores do que os rapazes ao nível de mau comportamento e maus exemplos.
Quando estava a terminar a minha crónica semanal, tive conhecimento como todo o país viu, a mais uma sessão de violência, desta vez, os protagonistas foram jovens adeptos do benfica na celebração de mais um título conquistado pelo seu clube, a festa fazia-se na Rotunda do Marquês de Pombal em Lisboa. Mais um exemplo péssimo de violência onde o Corpo de Intervenção da PSP podendo não estar isento, não me cabe a mim ver de que lado está a culpa, apenas quero frisar mais e mais do mesmo, isto é violência, violência gratuita! É esta a juventude que temos? Sem princípios? Sem escrúpulos e educação? Volto a repetir, salvam-se muito poucos. E desculpem a insistência. Mais uma vez, perante estas acções de violência gratuita, onde os festejos ficaram para segundo plano, analisei as causas de tamanha ignorância colectiva, e chego à conclusão que os motivos foram motivos FÚTEIS! Repito, FÚTEIS!
Termino com esta pergunta: Que Portugal terão os portugueses daqui por 20 anos? Um país onde a futilidade primeiro se estranhou e, com as respostas socias e oficiais, também elas pouco conseguidas e fúteis, a futilidade se entranhou?
Ainda estranhamos algumas futilidades, com todos os podres que vemos por ai a serem branqueados, ainda um ou outro vai demonstrando, como pode, a sua indignação, mas cada vez menos, refirmo-me em particular aos escândalos financeiros e de corrupção em diversos sectores da vida portuguesa, mas rapidamente estamos a entranhar, e a encolher os ombros, pois eu vos digo, meus amigos e amigas, meu queridos leitores, aquela máxima de que “se não podes vence-los, junta-te a eles”, mesmo que seja para os vencer aliando-me a eles, jamais, mas jamais, a minha dignidade me permitiria fazer semelhante coisa, prefiro lutar com a força das palavras e as minhas acções.
Para terminar, quero apenas frisar que é com total tristeza que assisto a este degradar dos princípios humanos, por parte dos jovens que serão o futuro do nosso país.
No fim da minha crónica estava a pentear uma cliente Maria Do Céu Garcia, mãe de seis filhos e responsável pela Segurança no Conselho de Cascais. Pedi-lhe que me desse um breve depoimento de como se resolvia esta agressividade toda nos jovens.
Deixo-vos com o seu depoimento:
- Esta violência e este bullying Duarte, sempre existiu infelizmente, mas não nesta gravidade. O que se passa é que hoje em dia tem-se mais acesso devido à internet e às novas tecnologias. O Problema, a meu ver, passa por uma maior e rigorosa informação aos jovens das consequências dos seus actos e responsabilização dos mesmos, onde a escola tem que ter um papel mais interventivo e informativo sobre questões de violência, bem como em casa os Pais devem estar vigilantes e atentos a tudo o que os filhos coloquem nas redes sociais, bem como aos seus distúrbios.
E assim me despeço.
Uma boa semana a todos,
Duarte de Lemos e Menezes
47ª Crónica
Lisboa-Lapa
10-5-2015
16H 00MN
Tema:
"A situação política do País"

Tema:
"Mães na diferença com filhos deficientes, toxicodependentes, alcoólicos e homossexuais"
46ª Crónica
Lisboa-Lapa
03-5-2015
15H 00MN
Olá a todos!
Hoje, e pela primeira vez, vou escrever sobre política. Não é um tema que me agrade especialmente, mas a situação do país é tão delicada, que considerei pertinente, visto ser um assunto transversal a todos nós, fazer uma pequena e ligeira dissertação, meramente como cidadão atento.
Como é mais do que sabido, o país atravessa uma crise financeira profunda, em que o desemprego, nomeadamente entre os mais jovens, é, talvez, de todos os problemas, o facto mais tenebrosamente preocupante.
Isto faz com que uma grande percentagem de jovens abandone o país em busca de melhores condições de vida e de estabilidade financeira, visto que em Portugal há poucos empregos, e os que existem são mal remunerados e em condições precárias. Hoje em dia, ter um diploma já não é sinónimo de ter um emprego. Pelo menos no nosso país.
Vou falar-vos de um caso muito específico de má gestão, em que o governo e o banco de Portugal terão que tirar muitas ilações técnicas e morais e resolver o problema de quem perdeu as poupanças de uma vida. O caso BES pôs a nu toda a fragilidade financeira e política do sistema bancário em Portugal, bem como do papel do regulador. Infelizmente, mais uma vez, quem sentiu as represálias e os efeitos desta gestão desastrosa (pois não é caso virgem, basta lembrar o BPP e o BPN), foram as pessoas que investiram poupanças de uma vida, de forma honesta e de boa-fé, enganados, pelo menos, uma grande maioria, com base na relação de confiança entre cliente e gestor de conta, cliente e banco.
É lamentável ver diariamente centenas de portugueses que perderam o seu dinheiro, ou que para lá caminham definitivamente, se nada for feito, em protestos, reclamando o que era e é seu por direito!
Por outro lado, na área da saúde, o caos está instalado e não culpem o pico. Temos a lotação máxima nos hospitais mais do que ultrapassada, direi mesmo, ridiculamente ultrapassada, há doentes “amontoados” em camas nos corredores (mesmo depois do surto e pico da gripe), falta de pessoal e tantas e tantas vezes até falta de produtos básicos, como material básico de enfermagem, desde penso a vacinas. Especialmente na área da Grande Lisboa, onde há uma maior densidade populacional, há certos centros de saúde que existem apenas porque assim o exigem. Marcar uma consulta é impossível, os funcionários parecem estar lá a fazer um frete, nunca há informações credíveis e coordenadas, há demasiados "ses"... Enfim, um verdadeiro pesadelo capaz de tirar qualquer um do sério.
Tenho várias clientes que são médicas e frequentemente escuto as mesmas dizer que o trabalho de uma médica ou enfermeira/enfermeiro hoje equivale ao trabalho de cinco funcionários há uns três anos atrás. Além disso, com os descontos que são feitos, levam menos quatro ordenados para casa, e sem subsídios. ( LAMENTÁVEL, A CLASSE MÉDICA DEVIA E DEVERIA SER MUITO BEM PAGA POIS TÊM A SAÚDE DE TODOS NÓS NAS MÃOS E A SAÚDE É O BEM MAIS PRECIOSO QUE TEMOS NA VIDA).
Adiante! No ensino, pilar e motor educacional e cultural de qualquer país, assiste-se cada vez mais à degradação das escolas, física e humanamente. Há falta de pessoal auxiliar, uma insegurança cada vez maior para os jovens, mas também professores e demais pessoal, greves e mais greves por parte dos professores, salas de aula sem condições... e ,também aqui um professor está a fazer o trabalho de 3 ou 4 professores. Enfim, um quadro não muito brilhante, aonde até posso considerar caótico, pois um país que não forma os seus jovens para o futuro não poderá vir a ter futuro. (ENTENDERAM ?)
E depois assiste-se a um ex-primeiro-ministro preso, acusado de tudo o que é hoje público, e cujo nome já tinha sido envolvido anteriormente em diversos casos de corrupção. Que exemplo é este? Não me cabe a mim como é óbvio fazer juizos, apenas sou um cidadão atento aos jornais e aos noticiários televisivos. Ainda neste caso, "o dito" ou o chamado segredo de justiça, também terá que ser pensado como manter em segredo, o próprio segredo de justiça (um redundância desnecessária ou não), pois não é possível que certos jornais tenham na 1ª página, factos dos processos que ainda estão em segredo. Também penso que é urgente para não dizer urgentíssimo repensar a prisão preventiva em Portugal que penso que pode ir até 3 anos sem julgamento.
(ACHO ABSURDO PARA TODAS AS PARTES, PARA O ARGUIDO, MINISTÉRIO PÚBLICO, E TRIBUNAIS)
A nossa Assembleia da República, com os seus duzentos e tal deputados, muitas vezes assemelha-se a uma feira. Desculpem a minha sinceridade, mas está à vista de qualquer um. Alguns dormem, outros coçam-se, outros ainda aproveitam para ler o jornal. Depois também existem os que se exaltam, pessoas que intervêm fora das regras do civismo mais elementar, uma gritaria, mas normalmente sem grandes efeitos, para o bem e para o mal, valha-nos isso.
Todos nós devemos e podemos ter as nossas convicções políticas, a nossa cor e o nosso partido.Como se sabe, podemos ser apartidários, não estar filiados, mas é impossível ser apolítico, até porque um sinónimo directo de política, pode ser: organização, e isso, seja desde a forma como arrumamos ou não, as meias na gaveta em casa, por cores, ou outra qualquer, também temos sempre uma forma de como governaríamos um país. Mas como dizia, todos podemos ter as nossas convicções partidárias e políticas, pois também eu tenho as minhas. O problema é quando deixam de existir opções, pois todos os líderes estão envolvidos em polémicas e a confiança das pessoas desaparece, não é em vão que se fala numa crise nesse campo, a descredibilização dos partidos, e a consequente consequência, o alheamento das pessoas e a abstenção, coisa tão má para a democracia.
Digo-vos abertamente que sempre votei, penso que devemos fazer o papel que nos compete para termos legitimidade de exigir mudanças e lutar pelos nossos direitos. Sempre votei PSD ou PS, consoante o líder que se estava a candidatar. Será a primeira vez na minha vida em que não irei votar em nenhum destes partidos políticos.
Nas próximas eleições legislativas os maiores partidos políticos não contarão com o meu voto. Isto não quer dizer que não vou votar, pois também não acho que seja o caminho correcto. O PAN – Partido pelos Animais e pela Natureza ganha a minha simpatia.
Aqui em jeito de confidência, até vos posso dizer que gosto do actual primeiro-ministro, Dr. Pedro Passos Coelho. Considero-o um homem sério, honesto trabalhador, e que acredita que todos os esforços, a nível de medidas que são do conhecimento público, serão para o bem de todos e principalmente para assegurar um futuro melhor para os nossos jovens.
Infelizmente, as medidas que foram tomadas foram quase todas praticamente impostas(TROIKA). Qualquer um que assumisse funções nessa altura, com a chegada da "Troika", seria obrigado a tomar decisões, aumentar taxas, cortar nos ordenados, tudo o que fosse dignamente possível para diminuir a despesa. Penso que o mal veio antes, o actual primeiro-ministro fez o que tinha de ser feito.
Mas não me cabe a mim fazer julgamentos sobre quem é o culpado desta situação a que o país chegou. Agora, tenho a certeza de que todos os ex-primeiro-ministros e ministros que estiveram no poder desde o 25 de Abril até aos dias de hoje, deviam ser chamados para um grande debate televisivo, para que todos os portugueses percebessem e entendessem o que cada um fez durante os seus mandatos em quase quarenta anos de democracia.E COMO FOI POSSÍVEL O PAÍS CHEGAR A ESTA SITUAÇÃO ???
Este ano temos eleições legislativas é altura de todos nós começarmos a pensar num debate que deveria de ser público dos cidadãos anónimos, medidas que o próximo governo deveria de adoptar.
Deixo-vos com esta sugestão!
Muito mais, mas mesmo muito mais haveria para eu escrever,
Fico-me por aqui na firme certeza e com total tristeza consto que as alternativas políticas para o meu país (Portugal) são muito escassas!
Uma boa semana a todos,
Duarte de Lemos e Menezes

45ª Crónica
Lisboa-Lapa
27-4-2015
18H 00MN
Olá a todos!
Hoje quero, nesta minha crónica, prestar uma homenagem a todas as mães. Sendo hoje o seu dia, deixo a todas os meus parabéns!
O significado da palavra mulher atinge o seu ponto alto com a chegada dos filhos. Ser mãe significa gerar vida. Devido a circunstâncias variadas, muitas não o conseguem ser, e outras conseguem através de duros e dolorosos tratamentos. A força de vontade das mulheres é uma das qualidades que muito prezo.
Infelizmente, já não tenho a minha mãe. Desde muito cedo aprendi a lidar com a situação e tive a capacidade de organizar a minha vida e tornar-me na pessoa que sou hoje. Nunca me lamentei mas, como é óbvio, gostaria de ter a minha mãe comigo.
O facto de ter cinco anos quando tudo aconteceu fez com que tivesse, desde muito cedo, de ganhar outras referências. Os anos passaram e aprendi a respeitar todas as mães, custa-me ver filhos mal educados e desobedientes.
Ainda neste prisma, sou e serei sempre contra o aborto, salvo em situações muito específicas a propósito por exemplo da polémica da semana passada, em que o padrasto violou a enteada e a mesma engravidou. O tribunal validou o aborto.... Nestes casos concordo a 100% com o aborto,no entanto, não me quero alongar muito, pois em breve farei uma crónica sobre este tema.
Voltando ao Dia da Mãe, quero-vos dizer que ainda considero a nossa sociedade muito machista pois nem sempre reconhece o papel da mulher enquanto mãe.
Vou dar-vos um exemplo. Conheço variadíssimas mulheres que têm sete, oito, nove filhos ou mais, pois a vida assim o permite. Contribuem para o aumento da natalidade, de que tanto se fala e que tão importante é para se evitar o envelhecimento da população. A ocupação que têm ou tiveram foi em prol da sua família, criaram e educaram os seus filhos na preparação para a vida.
Infelizmente, certos sectores da nossa sociedade ainda não dão valor a este facto, pois acham que isto não é “trabalho”, mas sim um dever. Serei sempre contra esta visão machista e descabida do conceito de família!
Numa outra perspectiva, vou falar-vos sobre o que considero serem as verdadeiras “mãe coragem”. Qualquer mulher que tenha um filho com deficiência física, que seja toxicodependente, alcoólico ou homossexual não deve ser mais respeitada do que as outras. Contudo, merece ser admirada, mais do que numa situação dita normal.
Quer se queira, quer não, a nossa sociedade ainda não está preparada para lidar bem com pessoas diferentes. Quer seja pelas escolhas sexuais, como com problemas de toxicodependência ou alcoolismo, deficiências físicas ou mentais, etc.
Conheço muitas mães e por todas sinto uma enorme admiração. Porém, tenho a certeza de que uma mulher que tenha um filho com as características que referi acima é sempre muito mais sobressaltada e com o dobro da preocupação.
Ter um filho deficiente, toxicodependente, alcoólico ou homossexual é algo que faz de uma mãe nesta situação uma SUPER-MÃE!
Muito mais haveria a dizer, mas quero terminar esta crónica em jeito de homenagem à minha comadre, Ana Loureiro, Mãe da minha bonita afilhada que se encontra quase com 8 meses de vida, que em virtude do seu companheiro o meu amigo Michael Amorim se encontrar ausente do país por motivos profissionais, está há 3 meses sozinha a criar e a educar a sua bonita filha Mia, parabéns!
Vou terminar com uma frase que, infelizmente, já ouvi mais do que uma vez:
“Antes ter um filho drogado ou ladrão do que um filho homossexual!”
Não tenho palavras nem educação para contrariar tal descabida e homofóbica afirmação...
Quero dizer bem alto,PARABÉNS A TODAS AS MÃES QUE VIVEM A DIFERENÇA DOS SEUS FILHOS.
Desejo um bom dia para todas as mães e um beijinho especial a todas as mulheres!
E um abraço a todos os seguidores do meu website/blog e leitores das minhas crónicas.
Sintam-se cumprimentados,
Até para a semana,
Domingo voltarei,
Duarte de Lemos e Menezes
Ana Loureiro, Mãe da minha bonita afilhada Mia

Tema:
"Viver a vida em função de nós próprios e não em função da sociedade"

Título: Viver a vida em função de nós próprios e não em função da sociedade
Olá a todos!
Este Domingo não consegui lançar a minha crónica como é habitual, mas decidi escrever-vos hoje e sobre um tema que é abrangente a todos nós. Como devemos tomar decisões na nossa vida: em função daquilo que nos faz feliz ou em função dos parâmetros que a sociedade considera “normais”?
Vou ser bastante directo sobre este assunto.
Atingi aquela idade em que posso dizer, e orgulho-me disso, que só faço aquilo que quero, só me dou com as pessoas que me apetece e só frequento sítios onde tenho a certeza de que me vou divertir.
Vivemos numa sociedade em que por vezes não demonstramos a nossa total liberdade de escolhas ou opiniões, com receio do que possa parecer bem ou mal, aos olhos dos outros. E digo-vos isto por experiência própria, pois houve uma fase em que me movimentava de acordo com estes parâmetros, do que os outros pensavam.
Infelizmente, esta sociedade que apregoa valores e conceitos, raramente os coloca em prática, e foi este um dos motivos que me fizeram entender que não vale a pena sermos quem não somos, só para parecer bem.
Os valores são algo que nos é ensinado desde pequenos, no seio das nossas famílias, posteriormente na escola, na nossa vida profissional e até em situações do quotidiano. Nós somos a junção de todos estes valores, mas a nossa personalidade é que nos permite, quando já existe alguma maturidade, fazer escolhas e tomar decisões.
Sou daquelas pessoas que considera que devemos existir mas principalmente devemos viver. Poucos são aqueles cujo trajecto de vida se faz com total liberdade.
Por exemplo, no seio de uma família conservadora, é claro que os valores incutidos serão mais severos, no sentido de serem muito fechados e pouco abertos a modernidades. E quanto a isto, não há nada a fazer. Contudo, e realço novamente a ideia de maturidade, penso que não seja errado discordarmos com o que nos foi apregoado desde crianças, em alguns aspectos.
Deixo-vos aqui alguns exemplos do que a nossa sociedade apregoa, apesar de raramente ser colocado em prática:
- O casamento deve ser entre homem e mulher
- Deve haver fidelidade entre o casal
- A mulher deve casar virgem
- Devemos ir à igreja todos os Domingos
- Filhos, só depois do casamento
Por outro lado, temos a liberdade de expressão e o livre arbítrio de escolher os nossos amigos, para com eles conviver, trocar ideias e moldarmos a nossa personalidade. É com os amigos que procuramos afinidades e boas energias, sem medo de represálias da sociedade. É com quem podemos ser nós próprios, a 100%, pelo menos é esta a minha visão da amizade.
Penso que grande parte das pessoas ainda se regem por imposições sociais e familiares, assim como parâmetros da sociedade, limitando-se a seguir as regras. Também sei que nem sempre é fácil assumirmos a nossa liberdade de expressão, a nossa maneira de ser ou as nossas escolhas, assim como a nossa própria sexualidade.
Isto para dizer-vos que sim, considero que ainda vivemos numa sociedade bastante conservadora!
Não sou exemplo para ninguém e nem o pretendo ser. Mas como já referi, sigo a minha vida com base naquilo que me dá prazer. No meu caso, devido ao meio profissional onde me insiro, muitas pessoas que me visitam são conservadoras, no entanto, nunca houve conflito de personalidades.
Viver é, talvez, a coisa mais rara do mundo. Muitas são as pessoas que apenas existem, desculpem-me a expressão.
Acho que só o facto de estarmos vivos e de boa saúde já é motivo para comemorar e sermos positivos!
Viver é sentir, tomar decisões, arriscar, cair, levantar, seguir em frente… É perder, ganhar, batalhar, amar, perdoar e crescer. Viver é gozar a nossa existência, dar importância a pequenas coisas, cultivar o amor, o perdão e o respeito…
É assim que eu sinto a minha existência enquanto ser vivo! Mas nem sempre pensei assim… Os últimos anos da minha vida obrigaram-me a parar e a reflectir, observar e tomar decisões muito fortes.
Certamente, existem opiniões contrárias à minha. Mas penso que estaremos de acordo que existir/viver é a combinação perfeita para se chegar à felicidade absoluta.
Mas… Será que a felicidade absoluta existe?
Penso que não sou 100% feliz, mas sinto-me uma pessoa realizada a vários níveis. Encontrei o meu equilíbrio emocional, profissional e sexual, e para mim isto basta.
Termino com esta frase, que muito resume esta crónica:
“ Dai-me a oportunidade de ser quem sou, existindo e vivendo a minha vida à minha maneira.”
It’s my life!
Uma boa semana a todos,
Duarte de Lemos e Menezes
44ª Crónica
Lisboa-Lapa
19-4-2015
16H 00MN
Tema:
"A educação nas pessoas"

43ª Crónica
Lisboa-Lapa
12-4-2015
16H 00MN
Olá a todos!
A educação, hoje em dia, fica muito aquém do que era antigamente. Em tempos mais passados agradecia-se, respeitavam-se os mais velhos, havia um cuidado no tom e nas palavras.
Uma saída à noite ou até algo tão banal como andar de transportes públicos, acarreta darmos de caras com jovens mal-educados e deselegantes, dizem palavrões em frente de quem quer que seja, inclusive dos mais velhos, cospem para o chão, não agradecem...
Enfim, infelizmente tenho uma opinião um pouco crítica sobre os jovens, devido a situações de que me apercebo no meu quotidiano,claro que, como em tudo na vida, há excepções, muitas até, logo, não quero com isto generalizar todos os jovens, eu não confundo a “arvore com floresta”… mas não deixo de ver o óbvio, de que as excepções, começam a ser demasido a regra.
Penso que o problema de muitos jovens é o facilitismo,o: - “não me apetece”; “hoje não dá jeito”; “ faço amanhã”.
Devido à crise que o nosso país atravessa, muitos pais, por imposição de circunstâncias financeiras, abdicam do tempo para a família, por não se encontrarem tão presentes, a isto chama-se criar um filho, mas não educar. E é totalmente diferente!
Sou da opinião de que a educação deve começar desde sempre, no seio da família, e depois na escola, que também tem um papel determinante, no entanto, o papel mais determinante da escola, em respeito pelos professores, é mais o formar do que o educar! (Fica para reflexão)
Em nada tem a ver com sermos mais inteligentes ou não,a educação é uma qualidade que nos é ensinada. Se reunirmos estas duas características melhor ainda, é sinal de que estamos mais próximos da perfeição.
Dou-vos outro exemplo de um local onde poderão observar a falta de educação no seu esplendor: jogos de futebol. É sítio para ir e vir de lá com o calão mais brejeiro na ponta da língua. São palavrões do início ao fim do jogo e é triste, pois muitos pais levam os seus filhos aos estádios. Não é, de todo, um bom exemplo.
Num outro contexto, encontram-se os "reality shows". Estes programas demonstram a falta de educação dos jovens de hoje em dia. Basicamente só se ouvem insultos e palavrões, e não passa disto. Este género de conteúdo não me distrai minimamente e, sinceramente, não consigo perceber como é que há tanta gente a ver. Não se aprende nada! O “Zapping”, meu amigos e amigas, pode ser tóxico, e num minuto vê-se a qualidade de muitos programas.
Importa também falar sobre algumas figuras públicas Portuguesas. Muitas delas pensam que por serem conhecidas do grande público são mais do que os outros, e muitas vezes a educação não é a melhor, bem como o vedetismo que algumas dessas figuras se tornou numa tremenda má educação. Tive o privilégio de há sete meses atrás ir pentear uma celebridade Internacional, de seu nome Marisa Berenson, diva do cinema e capa de todas as revistas Internacionais aonde constei que a sua educação e a sua humildade deviam servir de exemplo a certas figuras públicas Portuguesas que comparando com esta diva do cinema Americano, posso chamar e desculpem-me a expressão, "Aprendizes do que é ser uma celebridade". Como é óbvio também este não é um bom cartão-de-visita que estas personagens nacionais espalham por aí.
Acho que estes exemplos elucidam sobre a falta de educação a que muitas vezes se assiste hoje em dia.
Por outro lado, e é importante frisar, os exemplos devem vir de cima. Não só das famílias, como já referi, mas também do próprio Estado. Não vou fazer rodeios, como todos sabem o país enfrentou uma vaga de escândalos de corrupção de pessoas que, por um motivo ou outro, estavam ligadas à política. O caso do BES e do ex-primeiro ministro, José Sócrates, são péssimos para o país, e muito mau exemplo para os nossos jovens.
Como tudo na vida, claro que há excepções! Exemplos disso são Maria da Luz Bragança e Margarida Mercês de Mello, e por isso as destaco, pois são dois casos de extrema elegância e educação da nossa sociedade, e que muito aprecio, duas divas que esbanjam charme e boas maneiras nos locais que frequentam. Bem hajam por existirem! Já agora um beijinho às duas.
Ser-se bem-educado começa a ser uma raridade, quando deveria de ser quase um imperativo desde a nossa infância. Enfim, o mundo mudou em muitos aspectos. Evoluiu para bem de toda a sociedade, decorrente nas novas tecnologias, mas, em questão de educação, temo que tenhamos andado para trás duas décadas.
Eu, Duarte de Lemos e Menezes, ainda sou de um tempo (tenho 44 anos) em que era banal sermos educados sobre os princípios destas frases e passo a citar:
Eu ainda sou do tempo em que se dizia obrigado,
Eu ainda sou do tempo em que se pedia por favor,
Eu ainda sou do tempo em que não se batia nos professores,
Eu ainda sou do tempo em que não se mandava calar os pais,
E agora, quero terminar esta minha crónica com esta consideração:
UMA PESSOA BEM-EDUCADA É SEMPRE MUITO MAIS AGRADÁVEL
E assim me despeço dizendo um muito obrigado por serem leitores assíduos das minhas crónicas semanais e visitas constantes do meu web site/blog.
MUITO OBRIGADO!
Até para a semana,
Domingo voltarei!
Duarte de Lemos e Menezes
Tema:
"Pessoas ressabiadas"

Esta semana tive um acontecimento que particularmente me desagradou e compartilhei parte do sucedido na minha página do Facebook com os seguidores da mesma. Resolvi escrever a minha crónica semanal no meu web site/blog sobre o sucedido e aprofundar um pouco mais o tema: “Pessoas ressabiadas”.
A palavra ressabiar está inerente cobiça alheia, inveja, mal resolvida, frustrada, insegura, maliciosa, enfim todas as palavras inerentes têm uma carga não muito positiva.
Quinta -feira de manhã, às 8H 20mn entro numa pastelaria conhecida no Bairro onde vivo e trabalho e ao fim de alguns minutos deparo-me que estou a ser observado por um casal na casa dos 40 anos, posto isso a mulher resolve ofender-me e vou citar:
Mulher: “ Paneleiro de merda, detesto homossexuais”.
Isto, porque eu usava uma mala que a dita senhora entendia que não poderia ser uma mala de homem e desconfiava que o seu marido pelo espelho me olhava intensamente. Como é óbvio achei um abuso e apenas me limitei a dizer à própria que era muito mal educada, incoveniente e abusiva. Ao longo da minha vida tenho sabido ser um homem que procuro vestir-me e arranjar-me esteticamente, aonde alguns acessórios que uso nomeadamente malas, jóias e pashmina encaixam-se perfeitamente também no guarda roupa de qualquer mulher. Aliás tenho emprestado ao longo da minha vida algumas jóias às minhas amigas, bem como as minhas malas. Achei que este insulto ao qual fui vítima deu-se à cobiça dos acessórios que eu tinha na minha indumentária e daí ter despoletado da parte da dita senhora outro género de abordagem entrando nos meus gostos sexuais de uma forma primária e deselegante. Não gosto de pessoas ressabiadas!
Infelizmente, consto que quando uma mulher é mal amada ou está sem companheiro durante muito tempo por norma torna-se numa pessoa amargurada, mal dizente, perigosa e ressabiada. (Infeliz do homem que lhe toque uma criatura deste calibre) Por norma, também são muito venenosas e más para as outras mulheres.
Noto na minha pessoa, nomeadamente quando entro em sítios como supermercados, boutiques, da parte de algumas mulheres um certo olhar malicioso e de pura inveja e sempre na perspectiva do que é que irei comprar. As pessoas ressabiadas por norma procuram ter aquilo que os outros têm, de uma forma ou de outra não o têm e jamais o conseguiram ter.
Vou dar este exemplo:
Tive que me afastar de uma amiga há 9 anos atrás porque tudo o que eu tinha não só a nível de roupas e acessórios, bem como de peças para a casa, a resposta dela era: ”Também tenho ” , “Já tive” ou “vou ter”.
Lembro-me perfeitamente que marquei nessa época uns tratamentos ao meu rosto numa clínica conhecida de Lisboa onde passado dois dias também ela lá estava a fazê-los. Lembro-me de termos a mesma costureira, aonde em conversa um dia a costureira disse-me que quase tudo o que eu mandava fazer, também essa minha ex amiga mandava fazer. No dia em que comprei o meu primeiro saco Louis Vuitton, 8 dias depois tinha uma igual.
Lembro-me perfeitamente que nessa época viajava bastante e tinha feito duas viagens em 3 meses à República Dominicana e a Cuba e essa minha ex-amiga no ano a seguir ter ido precisamente aos mesmos sítios que eu referi. ( Claro que a amizade acabou porque entrou naquilo a que eu chamo, maluqueira total, pois até me comecou a cobiçar o meu companheiro, não vou entar em detalhes)
Tenho sido vitima algumas vezes desse tipo de cobiça por parte de mulheres ressabiadas e sem gosto pela vida. Costumo dizer que não sou exemplo para ninguém, mas também digo que sou exemplo para a vida. As pessoas ressabiadas, hoje com 44 anos, noto logo na primeira abordagem, (por norma fixam o seu olhar e vou usar esta expressão) NA VITIMA. Por norma, concordam com tudo o que essa vitima diz, por norma são sempre na primeira abordagem extremamente simpáticas mesmo não nos conhecendo de parte alguma, isto para marcar logo uma certa intimidade e para deixar as pessoas à vontade, conheço-as à distância e topo as a léguas.
É com certeza frustrante vivermos na perspectiva de imitar alguém. A mulher ressabiada por norma usa os seus atributos físicos para se evidenciar, com a qual não me identifico. É muitas vezes egocêntrica e faz tudo o que tiver ao seu alcance para atingir os fins. Neste caso, a aparência sobrepõe-se ao talento. Infelizmente, a mulher ressabiada abunda nos tempos que correm. Infelizmente tenho me cruzado ocasionalmente na minha vida com esse tipo de mulher.
Voltando um bocado atrás e para finalizar quero vos dizer que toda a minha vida, toda a minha carreira profissional tem sido feita sempre na presença de mulheres e com mulheres e a elas devo todo o meu reconhecimento .Para mim, são uma peça fundamental, a carreira que construí foi em função delas. Tenho clientes que me acompanham há mais de vinte anos. Apesar de haver mulheres por quem já estive mais próximo, a todas, da minha parte, sempre houve e haverá o respeito e sigilo por momentos e vivências partilhadas.
Agora não suporto é quando uma mulher pensa que eu estou a ser uma concorrência para ela.
Muito mais haveria a escrever mas penso que consegui passar claramente a minha mensagem.
E assim me despeço,
Até para a semana!
Duarte de Lemos e Menezes
Algumas das imagens que servem de ilustração para as postagens do site e do Blog do SR. Duarte Menezes não são de nossa autoria. Caso alguma delas seja sua e você desejar a remoção , fale conosco!