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42ª Crónica

Lisboa-Lapa

 06-4-2015

12H 00MN

42 º

Tema:

"O que eu penso do Facebook"

Olá a todos!

 

Hoje vou escrever-vos sobre o facebook.

 

Longe vai o tempo em que o contacto humano era feito através da presencialidade e, em última instância, dos contactos telefónicos.

 

Hoje em dia, quer se queira quer não, estes novos canais de comunicação estão presentes no nosso quotidiano. Facilitam conhecimentos, tiram dúvidas e dão-nos a conhecer as opiniões dos outros. Refiro-me tanto à internet, na qual as redes sociais estão incluídas, como a todos os avanços tecnológicos, que nos permitem usufruir das mesmas.

 

No meu caso, tornaram-se uma mais-valia, principalmente a nível profissional. É mais fácil chegar junto das pessoas, ouvir (salvo seja) as diversas opiniões e identificar tendências ou padrões. O meu Facebook é extremamente profissional, funciona como um complemento do trabalho que realizo todos os dias.

 

Da minha lista de amizades, posso afirmar que cerca de 70 porcento são clientes. A grande maioria acompanha-me há anos, mas também já “conquistei” nova clientela através do meu site. 

 

Por outro lado, as redes sociais não são, para mim, a melhor forma de se conhecer alguém para a vida íntima, apesar de saber que muitos utilizadores as utilizam para esse fim.

 

A mim, nunca tal me aconteceu!!!

 

Tiro partido para me divertir, dar a conhecer o meu trabalho e partilhar temas de que gosto e com os quais me identifico. Os meus posts são sobre a minha pessoa, os meus cães, as tendências que sigo, assim como um pouco do meu quotidiano bem como do meu look pois tenho imensos seguidores no meu web site/blog.

 

É claro que também já conheci pessoas através desta rede social, por quem ganhei estima. Existe algo em comum ou uma afinidade, que nos liga a quem nos é mais próximo ou semelhante. Também tenho aqueles amigos virtuais, que nunca os vi a não ser através do facebook. Mas que na maioria simpatizo.

 

No reverso da medalha, há quem se expresse de forma negativa no Facebook. Pessoas frustradas, que se aproveitam do facto de estarem atrás de um computador, para criticar e ofender os outros, sem fundamentos e com requintes de malvadez. É um género de pessoas, felizmente até a data não tive na minha lista de amigos, ninguém com tal comportamento.

 

Para mim, o Facebook não serve para dar lições de moral. Como tal, não uso frases feitas nem publico posts com indirectas ou provocações. Também não gosto de expressar as minhas opiniões políticas ou religiosas, são assuntos muito meus.

 

Uma das coisas que não gosto no facebook é ver tanto negativismo e tantos posts de indirectas a pessoas. Por norma nestes posts, não faço qualquer tipo de comentários nem coloco likes.

Tenho 30 pessoas na minha lista de amigos que sigo diariamente as suas publicações, mas claro que também acompanho as publicações das pessoas que estão na minha página (cada vez são mais), no meu caso em particualr as pessoas são muito simpáticas e educadas para com os meus posts. Obrigado a todos!

 

Para mim o facebook, e volto a repetir é uma forma muito peculiar, tento com que a minha página do facebook seja algo divertido, positivo e ao mesmo tempo passar uma mensagem que tudo na vida deve ter elegância. Tento mostrar o amor ao póximo, o amor aos animais e de alguma forma mostrar o meu lado profissional.

Às vezes existem pessoas que me dizem que a minha página do facebook parece uma revista cor de rosa em bom. Tento também mostrar e ensinar que as pessoas devem ter mesas bonitas quando recebem alguém em casa. O facebook quando bem usado por ser uma excelente arma de trabalho bem como uma divulgação de causas nobres.

 

Deixo-vos com o que na minha opinião são as vantagens  e desvantagens de ter um perfil no facebook.

 

Vantagens:

 

 - Encontrar os seus amigos

 - Reencontrar velhos amigos

 - Fazer novas amizades 

 - Encontrar alguém para a sua vida privada

 - Desenvolver o seu negócio

 - Aumentar as vendas do seu negócio

 - No meu caso em particular tive um grande aumento de visualizações no meu web site ( actualmente com uma média de 4000 seguidores diários)

 

Desvantagens:

 

 - Claro que se perde alguma  privacidade

 - Arriscamos a ter algumas invejas e daí  perder algumas amizades

 - Se não for bem usado podemos nos prejudicar profissionalmente

 

 

Muito mais haveria a dizer certamente.

 

Cada um terá a sua opinião sobre a rede social Facebook.

 

Esta foi a minha opinião muito sumária daquilo que considero essencial sobre a rede social em questão.

 

Desejo-vos a todos uma boa semana!

 

Domingo voltarei!

41ª Crónica

Lisboa-Lapa

 29-3-2015

17H 00MN

41 º

Tema:

"As pessoas do social versus verdadeiro jet set"

Tema da crónica: “As pessoas do social versus o verdadeiro jet set".”

 

Olá a todos!

 

Vou tentar ser sintético sobre a minha perspectiva do social que frequenta, hoje em dia, a grande maioria das festas e que depois é retratado na comunicação social e nas redes sociais,  como oposição ao que é o verdadeiro jet set.

 

Antes de mais, importa dizer que o termo “social” neste contexto, e sempre no meu ponto de vista, aplica-se às pessoas que são convidadas para marcar presença nos eventos que acontecem.

 

Este género de pessoas pode ter uma profissão ou apenas ser famoso por ser, sem se conhecer uma razão meritória para tal. O termo “pessoas da alta sociedade” - ou o verdadeiro jet set - não cabe neste contexto. Posto isso, vou escrever aquilo que penso hoje em dia dos eventos que acontecem, nomeadamente na capital. Todos os dias existem pelas mais variadas razões: uma loja que abre ou uma boutique que apresenta nova colecção; uma discoteca que comemora o aniversário ou uma ante-estreia de um filme ou de uma marca que lança o seu último modelo.

Tudo começa com um ou uma relações públicas a quem cabe chamar pessoas para o dito evento. São sempre as mesmas pessoas! A variedade de escolha vai estando muito reduzida, pois muitas personalidades não se pretendem misturar neste género de social.

 

Começa a ser francamente muito maçador ir a eventos pois é tudo muito repetido, mais do mesmo. Antigamente, dizia-se que quem não ia a eventos era esquecido. Actualmente, quem vai com esta frequência são, por norma, pessoas com muito pouco que fazer profissionalmente. Numa outra perspectiva, falta glamour, boa apresentação, respeito pelo dress code e, por vezes, em alguns convidados, até falta a educação… ( bem sei o que se passou comigo no evento da Penhalta)

 

Glamour e elegância, no meu entender, tenho visto muito pouco. Não vou referir nomes mas acho que começa a ser um exagero em Portugal certas mulheres ditas ‘figuras públicas’ e não só aparecerem nos eventos vestidas, ou melhor, despidas, nem sempre bem penteadas e com outfits descabidos. Enfim, o mau gosto continua… Salvam-se, como é obvio, algumas pessoas que primam pela elegância e educação.

 

Tenho para mim que quem anda de Segunda a Domingo metido em eventos não pode, como é óbvio, ter uma ocupação profissional, daí dedicar-se a esta causa, pois de outra forma seria completamente impossível. Hoje em dia não me revejo mas nem sempre pensei assim. Na vida só não aprende quem não for inteligente e eu percebi que quando andava de Segunda a Domingo neste meio social de festas, perdi muitas clientes que não gostavam de me ver retratado em todo o lado.

 

Digo-vos isto com total honestidade. O verdadeiro jet set não gosta de aparecer nas revistas e nem de se ver retratado nas mesmas… Muitas destas pessoas do social de hoje em dia estão convencidas de que por aparecerem assiduamente nos eventos e nas revistas são mais importantes do  que os outros. Sim, muitas pensam assim como eu estou a descrever!

 

Como é óbvio pensam mal e até arrisco dizer que estas amizades são apenas por conveniência… É um meio muito peculiar, onde para se tirar algum partido tem que se ser muito inteligente, entrar mudo e sair quase calado.

 

Falando no verdadeiro jet set, vou escrever algumas considerações que os distanciam do meio social. Conheço algumas pessoas que se regem pelos princípios da palavra Jet Set, nomeadamente:

 

1 – São pessoas muito discretas;
2 – Não ostentam nada;
3 – Por norma têm um dialecto e usam palavras de um certo meio social;
4 – Não aparecem nas revistas cor-de-rosa;
6 – São pessoas muito religiosas, com princípios rígidos na fé de Deus e da religião Católica;
7 – Vêm uma ou duas vezes por semana lavar a cabeça ao cabeleireiro;
8 – A vida social que fazem em Portugal resume-se às recepções de Chefes de Estado, festas de Embaixadas ou tomadas de posse de figuras de Estado e festas em casa de amigos.

Outra curiosidade: estas pessoas, por norma, nesta altura de Verão, são vistas no sul do país, na praia do Ancão ou do Gigi (Quinta do Lago), na Comporta, em S. Martinho, em Moledo no Minho, Praia Grande e Granja.

 

São pessoas que não apanham muito sol. Protegem a cabeça com capelines ou chapéus grandes e óculos enormes sobre o rosto. Isto tudo para proteger a pele que não se quer muito bronzeada, por questões de saúde e estética.

 

Recentemente, conversava com uma cliente verdadeiramente chique e educadíssima que esteve nas famosoas festas de 1968, que se realizaram pela costa do Estoril, e que me fez a seguinte observação: “Oh Duarte, já viu esta revista? Já viu como estas mulheres estão vestidas? Isto é uma falta de gosto terrível. Isto no meu tempo nem para a cozinha ou para doméstica seriam convidadas.”

 

Para quem não sabe, em 1968, em pleno regime salazarista, Portugal organizou as mais badaladas festas que alguma vez existiram no nosso país. Pela primeira vez foi visto grande parte do Jetset internacional por terras lusas. Foi uma semana de festas inesquecíveis em todos os sentidos. Começou com a festa de Pierre Schlumberger e a sua mulher, a portuguesa Maria da Conceição, na Quinta do Vinagre em Colares, seguiu-se o baile organizado por Antenor e Beatriz Patiño, na célebre Quinta Patiño em Alcoitão, e terminou com a festa da família Vinhas (a Senhora Dona Titá Vinhas, para nosso bem, ainda se encontra viva e bem viva e com o charme de sempre. Já agora, beijinhos querida!)

 

Estas festas trouxeram a Portugal Valentino, Gina Lollobrigida, Princesa Irene da Holanda, Zsa Zsa Gabor, Begum Aga Khan, a família Rothschild, antiga Imperatriz Soraya, Ira von Furstenberg, Audrey Hepburn, entre muitas outras célebres figuras internacionais da época.

 

Tenho o privilégio de conhecer e ter conhecido senhoras que marcaram presença nestas famosas festas. Umas já partiram, outras ainda se encontram entre nós. Vou dar o exemplo da Senhora Dona Maria Luísa Vilas Boas (uma das grandes amigas de Maria da Conceição Schlumberger que deu a primeira destas aclamadas festas), da Senhora Dona Miche Castro Duarte (das  mulheres mais chiques que conheci na minha vida) e da Senhora Dona Titá Vinhas (que deu a última festa de 1968), entre outras.

 

Em suma, o glamour das festas de hoje é muito pouco. Sou muito exigente com o conceito de festa. Digo e repito que, para mim, a palavra festa é sinónimo de glamour, pessoas elegantes, bonitas, sorrisos, mulheres bem penteadas (cabelo solto ou apanhado) bons outfits, boas jóias, bem calçadas, mesas de jantar com um bom serviço de loiça, flores frescas, passadeiras e, principalmente, boa disposição nos convidados, regada com um bom vinho e um bom champanhe.

 

Penso que estou a ser bastante directo para que todos percebam em poucas linhas a diferença entre este social que se mostra nas revistas e aquele que se refugia no seu círculo de família e amigos, sem darem sequer nas vistas.

 

Cada um pensa pela sua cabeça e age conforme a sua consciência, não pretendo criticar e muito menos ofender quem quer que seja, apenas escrevo aquilo que vejo e aquilo que sei que se passa nestes eventos e neste dito social. Qualquer paralelismo das festas de hoje com as festas do passado é pura ficção.

 

Volto a referir, não quero ferir susceptibilidades, mas às vezes tenho pena que certas festas não sejam do conhecimento do grande público, isto é, retratadas nas revistas cor-de-rosa, pois desta forma toda a gente poderia ver jóias lindíssimas, mulheres com apanhados de cabelo giríssimos e mesas de jantar elegantes.

 

Fico-me por aqui.


Muito mais haveria a dizer. Mas, para quem é assíduo deste site e lê as minhas crónicas, penso que fui claro e apresentei o meu ponto de vista na primeira pessoa.

 

Por fim, quero apenas frizar que, sendo esta a minha página pessoal, o meu site, e a minha crónica, escrevo aquilo que sinto. Não querendo com isto ofender nínguem, nem ferir susceptibilidades.

 

O meu ponto de vista foi este,

O meu ponto de vista é este,

O meu ponto de vista será sempre este!

 

E assim me despeço.


Sintam-se cumprimentados e até para a semana.

 

Duarte de Lemos e Menezes

 

 

Observação: A parte da minha crónica de hoje das festas realizadas em 1968 já o tinha escrito na crónica aonde falei sobre jet set. Achei apropriado encaixá-la de novo nesta minha crónica.

40ª Crónica

Lisboa-Lapa

 22-3-2015

17H 00MN

40 º

Tema:

"“Ter ou não ter glamour, eis a questão!"

Tema:

"“A vida só é possível reinventada"

39ª Crónica

Lisboa-Lapa

 15-3-2015

15H 00MN

Olá a todos!

 

A palavra glamour nasceu na Escócia e deriva de “grammar.” Foi inicialmente utilizada para caracterizar pessoas de estratos sociais elevados e que se vestiam bem. Os tempos mudaram e hoje em dia a palavra é usada para decifrar variadas situações. Por norma está associada ao encantamento, beleza e charme.

 

Ora vamos por partes!

 

Vou falar-vos apenas e só na perspectiva do saber vestir e do saber estar.  Actualmente, e descrevo isto com algum desgosto, a palavra glamour atravessa dias dificeis. Penso que as pessoas, na sua grande maioria, se arranjam pouco, não conjugam as roupas com os acessórios, o que torna tudo, esteticamente, muito desinteressante.

 

Vou dar-vos um exemplo prático. Ainda na noite passada fui jantar fora a um restaurante no Bairro Alto, conceituado por sinal, e comentava com o meu amigo que poucas eram as pessoas interessantes, esteticamente falando. De seguida, fomos até uns bares na mesma zona, para tentarmos relaxar e descontrair um pouco, mas acabámos por nos vir embora eram cerca de três da manhã! As pessoas eram tão feias, tão feias, e digo isto na perspectiva do mau aspecto e de não estarem sequer arranjadas, que nada nos motivava a ficar. Não era, simplesmente, apelativo.

 

Eu ainda sou do tempo em que nos arranjávamos para ir jantar fora ou para irmos a uma discoteca. Os próprios sítios, na época, primavam por uma selecção rigorosa à entrada, o que nos dava motivação extra para estarmos sempre no nosso melhor. A entrada era decidida com base no nosso aspecto exterior, isto é, se estávamos bem vestidos na perspectiva do porteiro, e é claro que isto é tudo muito relativo, mas já era um ponto de partida.

 

Hoje parece que estou pessimista mas não, infelizmente é a realidade que vejo, especialmente quando vou sair à noite.

 

Por outro lado, no meu dia-a-dia, e devido à profissão que tenho, contacto com mulheres bastante elegantes, bem resolvidas e intelectualmente atraentes. Enfim, posso dizer que o glamour faz parte da minha vida, pois o meu objectivo é precisamente embelezar o sexo feminino, pelo que gosto de observar uma mulher bem arranjada e que sabe estar.

 

Quando me desvio do meu circuito habitual e faço estas escapadelas à vida noturna lisboeta, fico horrorizado com tanto mau gosto e banalidade.

 

Como já disse por aqui em crónicas anteriores, o glamour não está associado a ter-se uma carteira recheada e uma conta bancária elevada. Passa sim pelas nossas atitudes e pelo bom gosto, saber o que nos fica bem e tirar o maior partido possível, sempre de acordo com a ocasião. É um instinto que nasce connosco, costumo dizer.

 

Existem pessoas que, apesar de terem poucos recursos económicos, estão sempre bem arranjadas e impecáveis. No inverso, também existem pessoas muitos abastadas financeiramente, que por muitas Chanel, Gucci ou Louis Vuitton que usem, nada lhes brilha, pois falta atitude e alma.

 

Bem sei que somos um país em crise, com uma taxa de desemprego elevada, e que muitas vezes estas questões podem ser consideradas fúteis. A grande maioria das pessoas não se interessa por este tema, não costumam ler revistas de moda e passa-lhes completamente ao lado quais são as novas tendências, por exemplo.

 

Pela profissão que exerço há vinte e cinco anos, tento cultivar o belo, o bom ar e o bom aspecto. Gosto de pessoas com conteúdo interior e esteticamente agradáveis.

 

Claro que ajuda ter algum dinheiro para gastar, confesso, mas não é necessário sermos ricos para estarmos sempre apresentáveis. Volto a frisar, é uma questão de bom gosto e de atitude! Se conseguirmos reunir estas duas características, certamente teremos uma aura cheia de glamour.

 

Por norma, associamos a palavra glamour ao universo feminino. Como já aqui falei, hoje em dia, ao abrirmos uma revista do social, a elegância é coisa que escasseia. As mulheres retratadas, e vão-me desculpar, não primam pelo glamour. Não vou escrever nomes mas, salvo algumas excepções, existem poucas mulheres realmente interessantes intelectualmente e agradáveis esteticamente a aparecerem em tais publicações ou mesmo na nossa televisão.

 

Vou dar-vos dois exemplos de bom gosto e de postura estética na nossa televisão: Constança Cunha e Sá e Maria João Avillez. São duas mulheres que têm glamour. Gosto da postura sempre elegante com que transmitem todos os assuntos, além de as considerar as melhores comentadoras do panorama político português. É a minha opinião.

 

Escrever sobre glamour é um tema que daria certamente muito mais linhas. Ao longo da história as pessoas que mais me fascinaram pelo seu glamour, que no meu ponto de vista também passa por algum mistério na sua personalidade enquanto pessoas foram:  Jacqueline Kennedy Onassis, Duquesa de Alba e John Kennedy Jr. Tinham ambos imensa pinta, charme e o indiscutivel glamour. Todos infelizmente já desaparecidos. Actualmente, aprecio a essência glamourosa da Madonna, da Rainha Máxima da Holanda, David Beckham e da Olivia Palermo.  Quando vejo fotografias destas personalidades, vou vos confessar, reparo no mais intimo pormenor, identifico-me e gosto de todas elas sendo 4 personalidades tão diferentes e tão distinctas, mas em comum todas têm o galmour e o charme nas suas fortes personalidades.

 

Quero terminar esta minha crónica reforçando que eu enquanto pessoa tento e procuro com que as minhas atitudes, a minha personalidade vincadíssima, os meus outfits, o meu guarda roupa tenha sempre categoria, educação, elevação, charme e imenso glamour.

 

E assim me despeço, considerando que o glamour passa bastante pelas nossas perspectivas em relação ao que nos rodeia e como queremos ser vistos pelos outros. Em certa parte, também pela educação, mas considero que é especialmente uma predisposição com que nascemos. Sermos ou não sermos pessoas estéticas e com bom gosto.

 

Uma boa semana a todos,

 

Duarte de Lemos e Menezes

 

 

 

39 º

38ª Crónica

Lisboa-Lapa

 8-3-2015

13H 20MN

Olá a todos!

 

Arrisco dizer que, no percurso das nossas vidas, já todos nos deparámos com obstáculos duros e difíceis, momentos que nos marcaram pela negativa. Autênticas provações, que nos fizeram ter astúcia e audácia suficientes para nos reinventarmos. 

 

Todos temos histórias de vida para contar, cada um à sua maneira, em que tivemos de nos redescobrir, devido a determinada circunstância negativa. Gosto de lhe chamar uma metamorfose, que se dá no momento em que nos apercebemos que é preciso dizer “basta!” a determinada situação que não está a contribuir para a nossa felicidade e sucesso. É o poder de conseguirmos dar o salto por cima.

 

O meu lema de vida é que temos de viver e não apenas existir. Quero com isto dizer que uma vida monótona, em que não existem mudanças nem novos desafios, é uma vida que acaba por cair na rotina. Por outro lado, uma pessoa que pratique o meu lema, tem obrigatoriamente de se reinventar e estar sempre à procura de mudança, para melhor.

 

Vou-vos dar três exemplos de situações.

 

Como é do conhecimento público, tive três salões em sociedade que, por motivos diversos, não correram bem. Isto tudo em nove anos! Chegou uma altura da minha vida em que tive de dizer “basta!”, não quis mais sociedades. Não estava a ser benéfico para mim. Saí dos espaços que eu próprio criei e idealizei. Posso-vos dizer que, passo a expressão, deixei a minha alma lá dentro. Custou-me imenso, mas tive de partir para outra. E foi o que fiz há cinco anos atrás, percebi que tinha de renascer e reinventar-me.

 

Isto só foi possível cortando com muitas pessoas do passado e isolando-me. Nessa altura, percebi quem eram os meus verdadeiros amigos. Foi uma opção de que nada me arrependo, pelo contrário, estou mais feliz e realizado do que nunca!

 

Hoje em dia, e ao fim de cinco anos, posso constatar, através da visibilidade do meu website e da minha página do Facebook, que as pessoas que me seguem se interessam pelo meu trabalho e pela minha pessoa, o que me deixa extremamente feliz e realizado. A minha profissão é bastante importante para mim, dedico-me a ela mais do que tudo, admito. E por isso deixa-me feliz que as pessoas se interessem e que gostem dos meus trabalhos.

Como já disse, este “renascer das cinzas” permitiu-me ver quem eram os genuínos. Durante este período contei sempre com o apoio incondicional das minhas clientes, que nunca deixaram de me visitar, dos meus amigos (os verdadeiros) e da minha família.

Dei-vos este exemplo pois foi o que se passou comigo mas, certamente, muitas das pessoas que me estão a ler têm algo de semelhante a contar.

 

Numa outra perspectiva sobre o reinventar, vou abordar o tema do matrimónio. Por vezes, o casamente cai na rotina, na saturação do quotidiano. Nessa altura é necessário que uma das partes seja astuta. E isto só é possível com inteligência e maturidade, assim como inovação, claro. Nem que tenha de passar pela mudança dos hábitos sexuais de um casal. Uma das partes terá que ser mais imaginativa.

 

Saber reinventar um casamento falhado é um grande dom e um grande mérito, ao alcance de poucos. Muitas das pessoas que se divorciam afirmam ainda amar o ex-parceiro. A maior parte das vezes não é a falta de amor, mas sim os hábitos e a falta de romantismo. Diz-se que só damos valor quando não temos e, geralmente, é o que acontece nestes casos.

 

Poderão chamar-me fútil mas, para mim, num terceiro aspecto, é preciso saber reinventar o nosso guarda-roupa e a nossa figura. Esta é a minha opinião.

 

Independentemente do nosso estilo próprio, quer seja clássico ou mais fashion, de uma coisa eu tenho a certeza, e vejo bem isso em mim, temos sempre a necessidade imensa de reinventar o nosso guarda-roupa, misturando peças que, à partida, não usaríamos.

Por exemplo, conheço muitas mulheres que, há uns anos atrás, recusariam usar um batom encarnado e que hoje em dia usam e me dizem:

 

“Estou muito moderna!”

 

Gostam de se ver com os lábios pintados e ainda bem que assim é. Temos de estar abertos à mudança e a novas sugestões.

 

Para mim, o saber reinventar estará sempre associado à nossa liberdade de ideias, atitudes e acções. Temos de ser pessoas seguras e cientes do que é melhor para nós. Por norma, uma pessoa que se reinventa constantemente é uma pessoa que viveu momentos marcantes na sua vida, geralmente experiências negativas, mas que conseguiu sair delas com garra e determinação.

 

Para mim, o segredo da felicidade passa muito pela nossa capacidade de metamorfose.

 

Vou deixar-vos com estas frases, com as quais me identifico:

 

“Quem gosta de viver, não tem preguiça de se reinventar nem medo de ousar”

 

“Aprender a reinventar é uma arte que poucos conseguem”

 

A vida só é possível reinventada!

 

 

Uma boa semana a todos,

 

Duarte de Lemos e Menezes

 

38 º

Tema: " As mulheres e o seu papel na sociedade"

Não sou propriamente apreciador deste dia  o chamado dia da mulher,  tal como  não sou a favor do chamado dia dos namorados, mas sou a favor do dia da Mãe e do dia do Pai.

 

Neste dia dedicado ás mulheres, vou escrever aquilo que eu penso, sobre a minha perspectiva de qual deverá ser sempre o papel da mulher na sociedade. Vou começar por explicar o porquê de não gostar deste dia da mulher.

 

Vivemos ainda numa sociedade predominantemente marcada pelo homem, aonde a mulher ainda tem, infelizmente, um papel secundário na sociedade, mas penso que ao criar-se este dia será sempre mais uma forma de homenagear a inferioridade que infelizmente é atribuído à mulher. A mulher tem tantas capacidades ou mais que o homem, até tem um papel mais importante no desenvolvimento da família que é e será sempre o grande pilar da vida. Posto isto, quero vos dizer que concordo com o dia da Mãe, faz todo o sentido existir o dia da Mãe, pois antes de alguém ser Mãe, é mulher, e ao tornar-se Mãe desenvolve uma forma de estar na vida mais sensível, mais humana e mais meritória.

 

A mulher tem várias qualidades, realço aquelas que são Mães, esposas e trabalhadoras. Conheço mulheres com imensos méritos profissionais. Gosto da mulher enquanto pessoa bem resolvida. As mulheres por norma têm caractristicas únicas, como a sensibilidade e a sensatez.

 

Não sou sociólogo, mas apetece-me dizer que por um lado foi bom a libertação da mulher no mercado de trabalho. Foi a sua independência, a sua auto estima e a sua afirmação numa sociedade machista. Conheço algumas empresas dirigidas por mulheres que são um grande sucesso.  Sei que não é fácil para a mulher ter uma família, gerir uma casa e ter que trabalhar ou dirigir uma empresa. Nesse aspecto, o homem está sempre mais facilitado, a sociedade assim evoluiu. Nos tempos que correm, a mulher cada vez mais se afirma no mercado de trabalho pela sua inteligência e pela sua lucidez profissional, quando bem estruturadas e bem resolvidas são uma mais valia para qualquer empresa. Aprecio o papel da mulher enquanto mãe e esposa. Desdobram-se em mil tarefas, fazem tudo em prol dos filhos e do lar.

 

São francamente fantásticas e brilhantes nesse campo.

 

Eu, pessoalmente enquanto homem  devo a minha vida e a minha carreira às mulheres. Gosto das minhas clientes, conheço mulheres verdadeiramente fascinantes, em que o papel de Avó e de Mãe passou de geração em geração com valores muito rígidos em prol da família e da educação dos seus filhos e netos.

 

Conheço bastantes mulheres que estão à frente de empresas de imenso sucesso. A característica que mais aprecio numa mulher enquanto ser humano é saber ser mulher/senhora e não a mulher fútil/banal. Tenho a felicidade de privar com mulheres muito bem resolvidas , muito bem estruturadas e de bem com a vida.

 

 Aprecio quando uma mulher é feminina, elegante , glamourosa e culta. Não gosto desta mulher que hoje abunda na sociedade, a mulher desnudada aonde o corpo e o físico são as armas que utilizam na vida afectiva e no mercado de trabalho.

 

A mulher enquanto ser humano deve ser respeitada por todos os homens. Penso que o facto (e ainda bem para elas) de terem conseguido a sua liberdade económica através do mercado de trabalho em alguns casos descurou se um pouco o papel de Mãe, daí hoje em dia vermos tantas crianças e jovens com uma educação muito duvidosa para não usar outro termo.

 

Existem sempre tarefas que são inerentes à mulher, podia escrever várias mas apenas vou dizer esta e o que tudo isso acarreta. A mulher é a principal responsável pela organização da família.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Penso que o dia da mulher deveria ser celebrado e comemorado todos os dias.

Não faz sentido existir este dia, no meu ponto de vista.

 

Não vou alongar me muito mais, mas vou reforçar que as mulheres não precisam de ter este dia dedicado a elas, pois é uma forma da sociedade ver a sua inferioridade.

 

Eu devo a minha vida às mulheres  com a certeza que não seria o homem e o profissional que sou hoje sem a presença das minhas clientes e das minhas amigas na minha vida.

 

Termino em jeito de homenagem a todas as mulheres.

 

Obrigadopor existirem!

Obrigado por serem Avós!

Obrigado por serem Mães!

Obrigado por serem esposas!

Obrigado por serem irmãs!

Obrigado por serem primas!

Obrigado por serem minhas clientes!

Obrigado por serem minhas amigas!

 

Obrigado por serem tudo isto ontem, hoje e amanhã!

 

Eu costumo dizer, eu próprio tenho um pouco de mulher dentro de mim e como escreveu um dia alguém:

 

" A mulher é o ser mais misterioso que existe no universo."

 

A todas desejo vos um beijinho, não pelo dia de hoje, mas por serem fantásticas, deslumbrantes e verdadeiras mulheres.

 

E assim me despeço,

 

Duarte de Lemos e Menezes

 

 

 

37ª Crónica

Lisboa-Lapa

 1-3-2015

15H 20MN

37 º

Duas das muitas festas de aniversário que dei no passado publicadas nas mais variadas revistas 

Uma festa de um dos meus aniversários em minha casa para a revista Caras

Uma das 3 capas que fiz aqui na Revista NovaGente 

Numa entrevista para a Eles e Elas

A minha rubrica semnal na Tv 7 Dias

O dia em que fui capa

da revista do 24 horas

Título: O social e o papel das revistas "cor-de-rosa"

 

Olá a todos!

 

Hoje vou falar-vos sobre as chamadas revistas "cor-de-rosa", sempre na minha perspectiva.

 

Portugal é um país relativamente pequeno e o seu meio social também. São sempre as mesmas ditas figuras públicas, todas se conhecem entre elas e, consequentemente, são sempre as mesmas a aparecer nas revistas e a marcar presença nos eventos.

 

Quero com isto dizer que já não há novidades ou possibilidade de escolha, pois todos os meios de comunicação nesta área específica se focam nas mesmas personagens e nas mesmas histórias. Devido à minha profissão, tenho de comprar estas revistas para ter no salão, pois sei que as clientes se distraem enquanto estão a ser atendidas, e por isso estou sempre a par dos conteúdos.

 

Passo a citar o que as minhas clientes comentam sobre estas publicações:

 

“Vê-se uma revista e já vimos todas, pois é sempre mais do mesmo.”

 

Concordo plenamente com esta afirmação. Não sei quais são as vendas, mas não me é difícil adivinhar que não devem ser boas, em comparação com o passado. Primeiramente, devido à própria internet e à facilidade que temos actualmente em aceder a conteúdos online e grátis. Não sou um perito nesta área mas, como já disse, sou leitor destas publicações, e considero que o caminho escolhido pelas mesmas não foi o melhor. Não há possibilidade de escolha, as histórias são sempre as mesmas. Tudo o que é repetitivo torna-se maçador e, como tal, cansa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dentro do género as revistas que mais me dão prazer e que me fazem aprender alguma coisa são a espanhola Hola, a francesa Point de Vue e a norte-americana Vanity Fair. Gosto de ver e ler histórias que me fascinam e que me fazem sonhar e penso que este devia ser o intuito de qualquer revista do social. Distrair os leitores, com o tudo o que é bonito e tem glamour, mostrar festas elegantes, mulheres bem vestidas e penteadas, casas magníficas e jóias fantásticas. Esta é a minha opinião, com base naquilo que me fascina. No meu entender, as revistas do social deviam ter também um papel didáctico. Viagens, culinária e artigos sobre animais domésticos são também temas que me agradam, devoro-os!

 

Resumindo, as revistas portuguesas deveriam mostrar mais as histórias de pessoas com vidas fascinantes. Não me cabe a mim julgar a abordagem que as publicações nacionais escolheram, nem de todo pretendo tirar mérito a quem o tem, mas não consigo tirar nenhum proveito das mesmas, raramente aprendo alguma coisa nova e muito menos me inspiro em tais personagens. Lamento escrever isto mas é a realidade!

 

Estou perfeitamente à vontade para falar sobre este assunto. Em tempos vi a minha vida retratada nestes meios de comunicação social, e posso-vos dizer que nem sempre concordei com os conteúdos pois não correspondiam à verdade. A verdade é que também me pus a jeito e tenho plena consciência disso. Ao aceitar ir a determinados eventos, ao abrir as portas da minha casa e do meu salão, ao dar entrevistas a todas as revistas cor de rosa, tendo inclusivé sido capa de 3 revistas cor de rosa impressas em papel.  Claro que em alguns casos pus-me a jeito naquilo que considero não ter sido benéfico para mim. Daí o meu afastamento da vida social e das festas e festarolas. Hoje  em dia só vou as festas de pessoas que me são muito próximas ou às minhas próprias festas como é obvio.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por outro lado, tenho de reconhecer que também me touxe orgulho e contribuiu para alguma visibilidade na minha profissão. Ao longo desse tempo, dei entrevistas a várias revistas e jornais e, durante um ano, tive uma página numa publicação semanal, em que convidava uma figura pública para uma mudança de visual, que muito prazer me deu fazer.

 

Isto tudo para dizer que conheço bem este meio, assim como alguns profissionais e parte das pessoas que frequentam esses eventos. As revistas têm clara preferência por actrizes/actores, apresentadores de televisão, jogadores de futebol e personagens de reality show. Várias vezes ouvi dizer, por profissionais da área:

 

“É isto que vende!”

 

Assim como escândalos, divórcios e nudez. Mas fazer toda uma publicação apenas com base nestes temas torna-se maçador, não existe qualquer aprendizagem por parte do leitor. Deveria haver um meio termo entre aquilo que é o escandâlo e o negativo, nas figuras públicas, e conteúdos mais técnicos, ou com outras personagens, conhecidas por feitos meritórios.

 

Este tema daria uma enorme discussão e reflexão. Mas posso-vos dizer que conheço muitas senhoras que não sabem e não conhecem essas personagens. Reforço, não sabem mesmo! Atendo o público e sei aquilo que as clientes me dizem, as pessoas estão fartas e cansadas destas publicações.

 

Não quero com isto dizer que não seja jornalismo sério e descredibilizar os seus profissionais. A título de exemplo, no plano nacional, esta semana nasceu a Revista Urbana, uma publicação online. Orgulho-me de ser capa da mesma. Durante a entrevista falo sobre o meu percurso enquanto profissional e enquanto homem estético, no campo da moda, assim como da beleza feminina.

 

Deu-me especial prazer pois sinto que apesar de me ter afastado do meio do social, a nível de presenças em eventos, existe uma certa curiosidade em relação à minha pessoa e à minha carreira profissional, o que é motivo de orgulho para mim. Noto isso também pelas visualizações do meu website e, em especial, na minha crónica semanal, que já é lida internacionalmente.

 

Deixo-vos com estas perguntas:

 

 - Gosta de revistas “cor-de-rosa”?

 - É comprador das mesmas?

 

Fico me por aqui sobre um tema que daria seguramente mais 10 crónicas. Apenas abordei um aspecto. Seguramente você terá a sua opinião que pode não coincidir com a minha. Este é o meu ponto de vista nesta perspectiva.

 

E assim me despeço,

 

Uma boa semana a todos,

 

Duarte de Lemos e Menezes

 

 

 

 

 

Observação: Ilustrei hoje esta minha capa com alguns das centenas de retratos que tenho de uma vida profissional e social exposta nas mais variadas publicações Portuguesas

 

 

Algumas das imagens que servem de ilustração para as postagens do site e do Blog do  SR. Duarte Menezes não são de nossa autoria. Caso alguma delas seja sua e você desejar a remoção , fale conosco!

 

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